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Abertura dos mercados: Petróleo e euro em queda em dia de ganhos nas bolsas

Vários índices bolsistas estão a bater recordes esta quarta-feira, dia em que os investidores estão atentos a indicadores na Europa, como a inflação, e à espera das minutas da Fed. O petróleo está em queda e o dólar em alta.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,57% para 4.713,28 pontos

Stoxx 600 ganha 0,42% para 374,95 pontos

Nikkei desvalorizou 0,01% para 19.379,87 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 4,1 pontos para 3,993%

Euro recua 0,29% para 1,0506 dólares

Petróleo em Londres desce 0,16% para 56,57 dólares o barril

Bolsas mundiais em máximos históricos

São vários os índices que medem a evolução das principais bolsas mundiais que estão esta quarta-feira a atingir recordes. O MSCI All-Country sobe 0,33% para 445,92 pontos, no valor mais alto de sempre, acumulando já uma subida de 5,71% em 2017 e de 19,08% nas últimas 52 semanas. O FTSE All-World avança 0,2% para 295,24 pontos, o que também representa um recorde.

 

A impulsionar os índices em todo mundo estão as expectativas de aceleração do crescimento económico global, com os dados económicos na Europa e as expectativas sobre os planos de Donald Trump a darem alento aos investidores, que estão a dar menos relevância aos riscos políticos.

 

O Stoxx600, que agrupa as principais acções europeias, sobe 0,5% na quarta sessão consecutiva de ganhos. O índice negoceia em máximos de Dezembro de 2015, beneficiando esta quarta-feira com os resultados positivos do Lloyds Bank.

 

Em Lisboa o PSI-20 valoriza pela sétima sessão consecutiva, com uma valorização de 0,57% para 4.713,28 pontos, com o índice português a ser impulsionado pelo BCP (+1,21% para 15,94 cêntimos) e com a Corticeira Amorim em destaque (+1,68% para 9,883 euros) depois de ter anunciado resultados que superaram as expectativas dos analistas.

 

Juros pouco definidos antes da inflação

Os juros da dívida pública da generalidade dos países do euro seguem sem uma tendência definida, antes de o Eurostat divulgar a segunda leitura da inflação na Zona Euro, em Janeiro. Os dados poderão ou não confirmar a primeira leitura avançada no final do mês passado que apontava para uma subida da inflação para 1,8%.

 

Em Portugal, os juros das obrigações a dez anos descem 4,1 pontos para 3,993%, enquanto em Espanha sobem 0,1 pontos para 1,683%. Na Alemanha, a ‘yield’ recua 1,8 pontos para 0,283% e em Itália agrava-se em 0,3 pontos para 2,250%.

 

Dólar sobe antes das minutas da Fed

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres europeias está a subir pela quarta sessão consecutiva, no dia em que serão reveladas as minutas da última reunião da Fed, as primeiras desde a tomada de posse de Donald Trump. O mercado estará atento a mais sinais sobre se os decisores de política monetária dos EUA estão dispostos a subir juros já em Março. E também a mais pistas sobre o que pensam dos impactos da política de Trump na economia.

 

Na semana passada, a presidente da Fed Janet Yellen disse no Senado que há riscos em esperar muito tempo para aumentar os juros. A responsável não deu qualquer indicação sobre a altura em que os juros voltarão a subir, sendo que os investidores vêem como cada vez mais provável que tal possa acontecer já na reunião de 14 e 15 de Março. 

 

Petróleo desce antes dos dados das reservas

O petróleo negocia em queda nos mercados internacionais, antes de serem divulgadas as estimativas do Instituto Americano do Petróleo (API, que é uma entidade privada) para os inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,06% para 54,30 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, perde 0,16% para 56,57 dólares.

 

Amanhã serão divulgados os dados oficiais das reservas, pela Administração de Informação em Energia.

 

Ouro em alta ligeira

O metal precioso segue com ganhos ligeiros esta quarta-feira, à espera de indicações da Reserva Federal sobre o aumento dos juros nos Estados Unidos. Uma subida mais rápida da taxa directora poderá penalizar o ouro, já que torna o investimento neste activo menos atraente.

 

O ouro sobe 0,10% para 1.237,03 dólares por onça, enquanto a prata ganha 0,25% para 18,0177 dólares.

 

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