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Abertura dos mercados: Melhor recuperação de Wall Street em oito anos deixa Europa em alta. Petróleo sobe  

A subida de 800 pontos do Dow Jones nas duas últimas horas de negociação na sessão de ontem está a devolver algum optimismo às bolsas europeias. O petróleo também recupera das fortes quedas das últimas sessões.

Reuters
28 de Dezembro de 2018 às 09:22
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,56% para 4.613,17 pontos

Stoxx 600 ganha 0,92% para 332,62 pontos

Nikkei desvalorizou 0,31% para 20.014,77 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1 ponto base para 1,69%

Euro soma 0,21% para 1,1454 dólares

Petróleo em Londres avança 2,01% para 53,21 dólares o barril

 

Europa segue recuperação de Wall Street

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo na última sessão de semana, à boleia da recuperação dos principais índices bolsistas dos EUA na última hora de negociação. Wall Street esteve em forte queda ao longo do dia, mas conseguiu fechar com ganhos perto de 1%. O Dow Jones subiu mais de 800 pontos no espaço de duas horas, o que representa a recuperação intradiária mais forte desde 2010.

 

Esta mudança de direcção na bolsa norte-americana está a animar as praças europeias, embora os ganhos estejam a ser limitados, já que os futuros sobre o S&P500 estão em terreno negativo, apontando para uma abertura em baixa em Wall Street. O Stoxx600, que ontem tocou em mínimos de dois anos e está perto de entrar em "bear market", segue a ganhar 0,92% para 332,62 pontos.

 

O PSI-20 também segue o movimento de alta, com um ganho de 0,56% para 4.613,17 pontos. O índice português atingiu ontem o valor mais baixo em 20 meses e entrou em "bear market" ao acumular uma queda de mais de 20% face ao máximo de Maio.  

 

Dólar em mínimo de sete semanas

A moeda norte-americana continua a perder terreno face às principais divisas, penalizada pelas perspectivas de menores subidas de juros por parte da reserva Federal e pela paralisação ("shutdown") parcial dos serviços federais norte-americanos. O índice do dólar está a descer 0,2% e atingiu mínimos de sete semanas. O euro está a subir 0,21% para 1,1454 dólares, aproximando-se do máximo de dois meses que atingiu na semana passada. Ainda no mercado cambial o iene está em destaque, pois está a ser um dos activos de refúgio predilectos dos investidores. A moeda japonesa valoriza 0,6% para 110,38 ienes por dólar.

 

Juros negativos no Japão na dívida a 10 anos

A dívida soberana também tem tirado partido da turbulência nos mercados financeiros, estando hoje a aliviar devido à recuperação das bolsas. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos está hoje subir 1 ponto base para 1,69%, sendo que o "spread" face à dívida alemã segue estável em 145 pontos base. No mercado de dívida soberana destacam-se os títulos japoneses, já que a "yield" das obrigações a 10 anos passou para terreno negativo pela primeira vez desde Setembro de 2017.

 

Petróleo recupera mais de 6% desde mínimo

No mercado petrolífero a sessão também está a ser de forte recuperação, com a matéria-prima alinhada na tendência das bolsas. O Brent valoriza 2,01% para 53,21 dólares depois de ter sofrido uma queda superior a 4% na véspera. O WTI, que negoceia em Nova Iorque e ontem recuou 3,5%, soma 2,42% para 45,69 dólares.

 

A matéria-prima acumula um ganho de 6,5% depois de na quarta-feira ter atingido um mínimo de um ano e meio na bolsa de Londres abaixo de 50 dólares.

 

Ouro perto de máximo de seis meses

A desvalorização do dólar e a turbulência nas bolsas tem impulsionado a cotação do ouro, que continua hoje a transaccionar perto de máximos de seis meses. O metal precioso segue estável nos 1.275,54 dólares a onça, preparando-se para fechar o mês de Dezembro com o melhor desempenho mensal em dois anos (+4,5%). O máximo de seis meses foi atingido na quarta-feira nos 1.279,11 dólares.

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