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Abertura dos mercados: Juros sobem em dia de emissão. Bolsas descem antes de ouvir Trump
As bolsas europeias estão a negociar em queda, no dia em que Donald Trump dará a primeira conferência desde a vitória nas eleições de Novembro. Os juros portugueses estão em alta antes da emissão sindicada, e o petróleo recupera de mínimos.
Os mercados em números
PSI-20 desce 0,83% para 4.580,03 pontos
Stoxx 600 perde 0,15% para 363,54 pontos
Nikkei valorizou 0,33% para 19.364,67 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,6 pontos base para 4,056%
Euro ganha 0,02% para 1,0556 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,35% para 53,83 dólares o barril
Bolsas europeias no vermelho pela terceira vez em quatro sessões
As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quarta-feira, 11 de Janeiro, pela terceira vez nas últimas quatro sessões. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,15% para 363,54 pontos.
Por cá, o PSI-20 desce 0,83% para 4.580,03 pontos, penalizado sobretudo pelo BCP e pela Jerónimo Martins. O banco liderado por Nuno Amado cai 6,84% para 86 cêntimos, o que correspnde a um novo mínimo histórico. Os títulos continuam a ser penalizados pelo anúncio do aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros que a instituição vai realizar, para reembolsar a última tranche da ajuda estatal e reforçar os rácios de solvabilidade.
Já a retalhista comandada por Pedro Soares dos Santos desce 1% para 15,795 euros, na véspera de apresentar as vendas preliminares relativas aos últimos três meses do ano passado.
Juros portugueses acima de 4% em dia de emissão de dívida
Os juros da dívida pública portuguesa estão em alta ligeira esta quarta-feira, em linha com a generalidade dos países do euro. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos sobe 0,6 pontos para 4,056%, no dia em que o Tesouro vai arrancar com o plano de financiamento para 2017, com uma emissão sindicada de novas obrigações a dez anos. O objectivo do IGCP é arrecadar três mil milhões de euros.
Em Espanha, os juros da dívida a dez anos sobem 0,6 pontos para 1,481% e em Itália avançam 1,5 pontos para 1,929%. Na Alemanha, o agravamento é de 7,3 pontos para 0,358%.
Dólar em alta ligeira antes da conferência de Trump
O índice que mede a evolução do dólar norte-americano face às principais divisas mundiais está a subir pela segunda sessão consecutiva, antes de o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, realizar a sua primeira conferência de imprensa desde que venceu as eleições a 8 de Novembro.
Todos os olhos estarão postos no empresário, que deverá dar indicações sobre as políticas que pretende implementar quando chegar à Casa Branca.
Petróleo recupera de mínimos de quase um mês
O petróleo está a negociar em alta ligeira, depois de ter atingido ontem o valor mais baixo desde meados de Dezembro.
Esta evolução acontece numa altura em que o mercado continua a olhar para o cumprimento dos cortes na produção acordados entres os membros da OPEP, e antes de serem revelados os dados sobre as reservas de crude pela Administração de Informação de Energia dos EUA que deverão mostrar uma subida na semana passada.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,3% para 50,97 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, avança 0,35% para 53,83 dólares.
Urânio dispara 10%
O urânio registou a maior subida em mais de três semanas, depois de o Cazaquistão ter anunciado que vai reduzir a sua produção em 10% este ano, na sequência da descida de preços registada em 2016, num contexto de excesso de oferta no mercado.
Segundo os dados da Ux Consulting, citados pela Bloomberg, o urânio subiu 10% para 24,25 dólares, o valor mais alto desde Setembro.