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Abertura dos mercados: Investidores em modo de espera antes do BCE. Bolsas e juros pouco alterados

As bolsas europeias e os juros da dívida estão pouco alterados, antes de serem conhecidos os pormenores sobre a retirada dos estímulos à economia por parte do BCE. O petróleo desce enquanto o euro segue em alta ligeira.

Bruno Simão
26 de Outubro de 2017 às 09:24
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,13% para 5.375,90 pontos

Stoxx 600 perde 0,15% para 386,53 pontos

Nikkei valorizou 0,15% para 21.739,78 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 0,2 pontos para 2,307%

Euro soma 0,04% para 1,1818 dólares

Petróleo em Londres recua 0,17% para 58,34 dólares o barril

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida esta quinta-feira, 26 de Outubro, com os investidores a aguardarem pelas conclusões da reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE), considerada a mais importante do ano.

Isto porque o presidente do banco central deverá revelar de que forma serão reduzidos os estímulos à economia. Os resultados da reunião serão anunciados às 12:45 e Draghi dará uma conferência de imprensa 45 minutos depois.

Os investidores também estão atentos aos resultados trimestrais das empresas, com destaque, hoje, para o sector financeiro, com as contas do Santander, Bankinter, Deutsche Bank e Barclays.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,15% para 386,53 pontos, numa altura em que os principais índices estão divididos entre ganhos e perdas pouco acentuadas.

Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,13% para 5.375,90 pontos, sustentado sobretudo pela Navigator. A empresa liderada por Diogo da Silveira soma 1,35% para 4,345 euros, depois de ter revelado que os seus lucros subiram 8,6% até Setembro para 145,8 milhões de euros.  

Juros quase inalterados à espera do BCE

Os juros da dívida pública estão praticamente inalterados na generalidade dos países do euro, antes de serem conhecidos os pormenores sobre a retirada dos estímulos do BCE. O mercado antecipa que Mario Draghi irá anunciar a redução para metade (30 mil milhões de euros) do valor mensal do programa de compra de activos.

Os analistas consideram, no entanto, que as palavras do presidente do BCE, não deverão ter um grande impacto nos juros da dívida portuguesa. Nesta altura, a ‘yield’ associada às obrigações a dez anos avança 0,2 pontos para 2,307%, enquanto em Espanha, os juros sobem 0,3 pontos para 1,649%. Na Alemanha, a subida é de 0,2 pontos para 0,483%.

 

Libra britânica alivia de forte subida

A libra britânica está a negociar em queda face ao dólar, depois de ter subido praticamente 1% na sessão de ontem. A moeda do Reino Unido foi impulsionada pelos dados que mostram que o PIB subiu 0,4% no terceiro trimestre, o que aumentou a expectativa de que o Banco de Inglaterra poderá anunciar, na próxima semana, a primeira subida dos juros em uma década.

A libra desce 0,15% para 1,3242 dólares.  

Petróleo em baixa ligeira

O petróleo está a negociar em queda ligeira nos mercados internacionais, penalizado pelo anúncio de que as reservas de crude dos Estados Unidos subiram inesperadamente na semana passada.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,25% para 52,05 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cai 0,17% para 58,34 dólares.

De acordo com os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, os inventários aumentaram em 856 mil barris na semana passada, a primeira subida em cinco semanas.

Ouro contraria evolução do dólar

O metal precioso segue em alta ligeira, contrariando a evolução do dólar americano que perde terreno pela terceira sessão consecutiva, antes de serem conhecidas as conclusões do BCE. Nesta altura, o ouro ganha 0,09% para 1.278,63 dólares enquanto a prata sobe 0,06% para 16,9600 dólares.

"Os investidores estão à espera de pistas do BCE sobre a redução do seu programa de compra de activos, o que deverá fortalecer o euro e o ouro, e penalizar o dólar norte-americano", refere John Sharma, economista do National Australia Bank, citado pela Bloomberg. 

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