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Abertura dos mercados: Guerra comercial e emergentes levam acções europeias para mínimos de Abril

As bolsas europeias estão em queda pela terceira sessão consecutiva, com o Stoxx600 a tocar mínimos de Abril. A iminência de novas tarifas dos EUA sobre a China e a crise dos emergentes continuam a penalizar os mercados.

Miguel Baltazar
06 de Setembro de 2018 às 09:16
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,09% para 5.289,34 pontos

Stoxx 600 perde 0,21% para 374,90 pontos

Nikkei desvalorizou 0,41% para 22.487,94 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,2 pontos para 1,875%

Euro valoriza 0,05% para 1,1636 dólares

Petróleo em Londres cai 0,19% para 77,12 dólares o barril

 

Stoxx600 toca mínimos de Abril

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 6 de Setembro, pela terceira sessão consecutiva, penalizadas pela iminência de novas tarifas norte-americanas sobre a China e pela crise nos emergentes.

 

Termina esta quinta-feira o período de consulta pública sobre o plano de Trump de aplicar novas tarifas sobre a China, e o presidente dos Estados Unidos já avisou que pretende mesmo avançar com a medida no fim deste período. Significa isto que nos próximos dias os Estados Unidos deverão anunciar novas taxas aduaneiras sobre 200 mil milhões de dólares de importações da China, dando mais um passo na guerra comercial contra Pequim.

 

Por outro lado, a crise nos emergentes continua a gerar preocupações, depois de uma sessão negra em que os investidores fugiram dos activos destes países, abalando fortemente as bolsas mundiais.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cede 0,21% para 374,90 pontos, depois de já ter tocado no nível mais baixo desde Abril.

 

Por cá, o PSI-20 desce 0,09% para 5.289,34 pontos, na oitava sessão consecutiva de perdas, a mais longa série de desvalorizações desde Janeiro de 2016.

 

Juros de Itália disparam

Os juros da dívida italiana a dez anos estão a disparar esta quinta-feira, depois de dois jornais transalpinos terem noticiado que o ministro da Economia e Finanças, Giovanni Tria, já admitiu que o défice orçamental do próximo ano deverá superior ao esperado.

 

A ‘yield’ associada às obrigações italianas a dez anos está a subir 12,8 pontos, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, os juros avançam 1,0 ponto para 1,459%. Em Portugal, a subida é de 0,2 pontos para 1,875% e na Alemanha de 0,2 pontos para 0,383%.

  

Dólar cai pela segunda sessão

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres está a deslizar pela segunda sessão consecutiva, penalizado pela turbulência que está a agitar os mercados emergentes, e que levou as principais divisas destes mercados a desvalorizar na sessão de ontem. As perdas foram lideradas pelo rand da África do Sul, que desceu para mínimos de mais de dois anos, depois de o país ter adiantado que a sua economia entrou em recessão no segundo trimestre.

 

O euro, por seu lado, está a valorizar 0,05% para 1,1636 dólares.

 

Petróleo em queda ligeira

O petróleo está a negociar em baixa ligeira nos mercados internacionais, penalizado pela crise nos emergentes e pelos dados do Instituto do Petróleo Americano que apontam para uma subida dos inventários num dos mais importantes pontos de entrega do WTI, em Cushing, Oklahoma.

 

Nesta altura, o WTI, negociado em Nova Iorque, recua 0,25% para 68,55 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desce 0,19% para 77,12 dólares.

 

Ouro e prata em alta com queda do dólar

O ouro e a prata estão a negociar em alta ligeira, impulsionados pela desvalorização do dólar, e pela turbulência nos emergentes que está a levar os investidores a procurarem este activo de refúgio.

 

O metal amarelo ganha 0,16% para 1.198,65 dólares, enquanto a prata soma 0,16% para 14,2108 dólares.

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