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Abertura dos mercados: China anima bolsas europeias

As bolsas europeias voltaram aos ganhos, sustentadas por uma perspectiva positiva em relação ao crescimento da economia mundial, depois de se saber que a China acelerou o ritmo de expansão. O euro também está a subir, ao contrário do petróleo, que continua a aliviar das subidas recentes.

No dia 9 de Fevereiro, a Europa acordou em sobressalto. Os mercados bolsistas estavam a 'derreter' e a fuga de capitais para os refúgios - ouro e dívida alemã - dava sinais de que o caso era sério. No final do dia, os piores cenários confirmaram. O índice bolsista de banca perdeu quase 30%, as quedas da bolsa oscilavam entre os 18,5% de Frankfurt e os quase 40% de Atenas, com os índices a regressarem à década de 90. O receio em torno da fragilidade financeira da Europa, com o Deutsche Bank à cabeça, assustou muita gente. Dois dias depois, a tempestade desapareceu do mapa.
Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,22% para 5.630,88 pontos

Stoxx600 aprecia 0,14% para 398,51 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 1,1 pontos base para 2,023%

Euro sobe 0,12% para 1,2201 dólares

Petróleo recua 0,29% para 69,18 dólares por barril, em Londres

 

Crescimento da China anima bolsas

As bolsas europeias seguem em alta, animadas por factores externos. A China revelou que o seu produto interno bruto (PIB) cresceu 6,9% no ano passado, o que representa um acelerar do ritmo de expansão. 2017 foi assim o primeiro ano, desde 2010, em que a economia chinesa acelerou. Algo que está a animar a negociação bolsista.


A Europa está ainda a beneficiar dos máximos de Wall Street, sustentados recentemente pelos resultados de 2017 apresentados por várias cotadas. O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, sobe 0,14% para 398,51 pontos, com 16 dos 19 sectores em alta.

 

Na praça lisboeta, a tendência é igualmente de ganhos, com o PSI-20 a subir 0,22%, numa altura em que o BCP e os CTT estão a somar mais de 1%. Destaque para as acções da Sonae SGPS, não pela subida (que é de apenas 0,08%), mas porque esta quinta-feira serão conhecidas as vendas preliminares referentes a 2017.

 

Juros em queda ligeira

As taxas de juro associadas à dívida nacional seguem em queda ligeira, ao contrário dos juros alemães que registam uma subida pouco acentuada. A "yield" a 10 anos da dívida portuguesa está a descer 1,1 pontos base para 2,023%, enquanto a bund está a apreciar 1,7 pontos para 0,579%.

 

Portugal foi esta quarta-feira ao mercado financiar-se a curto prazo, tendo emitido 1.750 milhões de euros, conseguindo taxas ainda mais negativas face aos leilões anteriores.

Euro regressa aos ganhos

Após dois dias de quedas, a moeda única europeia voltou aos ganhos contra o dólar, negociando acima dos 1,22 dólares. Os ganhos do euro têm sido sustentados pela expectativa de acelerar do ritmo de retirada de estímulos por parte do Banco Central Europeu (BCE). Uma especulação que foi travada por Vítor Constâncio, vice-presidente da instituição, que realçou que a recente apreciação do euro "não reflecte os fundamentais", sublinhando que as mudanças na política do BCE não serão "imediatas".

Petróleo em queda ligeira antes de relatório da OPEP

O petróleo está a negociar em queda ligeira nos mercados internacionais, antes de serem divulgados os dados das reservas de crude nos Estados Unidos e o relatório mensal da OPEP, que dará conta de nível de cumprimento dos cortes acordados entre o cartel e um grupo de 11 países, incluindo a Rússia.

 

Além do relatório da OPEP, a Administração de Informação de Energia dos estados Unidos irá revelar os dados sobre as reservas de crude que deverão ter descido pela nona semana consecutiva. Ontem, o Instituto do Petróleo Americano avançou que os inventários diminuíram em 5,12 milhões de barris na semana passada.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,11% para 63,90 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, recua 0,29% para 69,18 dólares.

 

Ouro sobe pela primeira vez em três sessões

O ouro está a negociar em alta ligeira, depois de duas sessões consecutivas de perdas, numa altura em que o sentimento de risco nos mercados está a diminuir, com as acções a beneficiarem dos resultados das empresas e das perspectivas de crescimento global. Por outro lado, desce a ameaça relacionada com um eventual "shutdown" do governo dos Estados Unidos.

 

O ouro ganha 0,10% para 1.328,20 dólares, enquanto a prata ganha 0,31% para 17,0538 dólares.

 

 

 

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