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Abertura dos mercados: Bolsas sem rumo e juros a agravarem

As principais bolsas europeias negoceiam sem um rumo definido numa altura em que os investidores avaliam os resultados trimestrais de algumas empresas. Os juros da dívida nacional estão a avançar, uma tendência partilhada com a França e Alemanha.

Reuters
20 de Abril de 2017 às 09:32
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,10% para 4.928 ,87 pontos

Stoxx 600 soma 0,08% para 377,54 pontos

Nikkei cedeu 0,01% para 18.430,49 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 2,1 pontos base para 3,833%

Euro cresce 0,45% para 1,0759 dólares

Petróleo valoriza 0,47% para 53,18 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas europeias sem rumo

As principais praças europeias estão a negociar sem uma tendência definida, com os investidores a avaliaram os primeiros resultados trimestrais a serem conhecidos. Ainda esta manhã, a Unilever comunicou ao mercado que as suas vendas subjacentes cresceram 2,9% no primeiro trimestre e os preços aumentaram 3%. Os analistas, de acordo com a Bloomberg, antecipavam um crescimento das vendas na ordem dos 1,9% e que os preços tivessem subido acima dos 2,6%.

A Nestlé avançou também esta manhã que as vendas totais do grupo de produtos alimentares cresceram 0,4% no primeiro trimestre para mais de 19,5 mil milhões de euros.


A liderar os ganhos no Velho Continente está o espanhol IBEX 35, que aprecia 0,59%, seguido pelo francês CAC40, que valoriza 0,57%.

Além disso, a marcar o dia nos mercados estão as presidenciais francesas. A primeira volta realiza-se este domingo, 23 de Abril, e as sondagens indicam que Emmanuel Macron, candidato centrista, e Marine Le Pen, candidata da Frente Nacional, estão muito próximos, com Macron, ainda assim, a levar a melhor. Contudo, as sondagens indicam também uma abstenção elevada, o que pode vir a ter algum efeito no escrutínio.

Por outro lado, a liderar as quedas na Europa está o PSI-20 que recua 0,10%, estando a ser penalizado nomeadamente pelos títulos da Galp (que descem 0,73% para 14,26 euros) e do BCP (que recuam 0,69% para 18,76 cêntimos). O Stoxx 600, índice de referência, soma 0,08%.


Juros em alta

Os juros da dívida pública portuguesa estão a subir no mercado secundário, contrariando assim das quedas recentes. Ainda ontem no fecho da sessão, Os juros associados às obrigações a dez anos recuaram 0,6 pontos base para 3,812%. Isto depois de o IGCP ter realizado um duplo leilão de dívida de curto prazo, conseguindo colocar os títulos com taxas de juro ainda mais baixas.

A dez anos, esta quinta-feira, 20 de Abril, as "yields" nacionais somam 2,1 pontos base para 3,833%. Em alta ligeira, estão também os juros da França, que avançam 0,4 pontos a dez anos para 0,956%. Os juros da Alemanha a uma década sobem 2,2 pontos base para 0,225%.

Euro nos 1,07 dólares

O euro está ganhar terreno a poucos dias das eleições francesas. Se Emmanuel Macron e Marine Le Pen surgem muito próximos nas sondagens, François Fillon e Jean-Luc Mélechon não estão também muito longe. Nos últimos dias, os investidores têm expressado alguns receios em torno deste escrutínio. Macron e Fillon são partidários da permanência na União Europeia, contudo Marine Le Pen tem um manifestou com mais de 140 propostas. Entre elas está a saída da França do euro e um referendo à manutenção do país na União Europeia, de acordo com a Reuters.

Por esta altura, a moeda da Zona Euro ganha 0,45% para 1,0759 dólares.

Brent sobe com perspectiva de extensão de acordo da OPEP

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, ganha 0,47% para 53,18 dólares por barril, numa altura em que a Arábia Saudita já fez saber que os cortes na produção, aplicados pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), podem prologar-se depois de Junho. O acordo assinado no passado mês de Novembro previa que os cortes na produção, que tinham como objectivo travar o excesso de oferta mundial, iam decorrer até Junho deste ano. Todavia, vários membros da OPEP já tinha admitido a possibilidade de um prolongamento desse prazo, algo que a Arábia Saudita, a maior produtora do cartel, defende também.

O West Texas Intermediate sobe 0,40% para 50,64 dólares por barril.


Alivio nos receios geopolíticos tiram brilho ao ouro

O ouro, para entrega imediata, recua 0,08% para 1.279,23 dólares por onça. Isto numa altura em que os investidores percepcionam um alivio ligeiro nas tensões geopolíticas registadas nas últimas semanas, o que diminuiu o apetite por activos refúgio, de acordo com a Bloomberg.

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