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Abertura dos mercados: Bolsas sem rumo definido no regresso das negociações EUA/China. Petróleo sobe e euro cai
As bolsas europeias estão divididas entre ganhos e perdas pouco acentuados, no dia em que a China e os Estados Unidos retomam as negociações sobre o comércio. O petróleo está em alta, enquanto o euro e os juros recuam.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,14% para 5.512,57 pontos
Stoxx 600 perde 0,09% para 383,81 pontos
Nikkei valorizou 0,64% para 22.362,55 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,5 pontos para 1,757%
Euro recua 0,05% para 1,1565 dólares
Petróleo em Londres sobe 0,66% para 73,11 dólares o barril
Bolsas europeias sem tendência definida
As bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida esta quarta-feira, 22 de Agosto, dia em que a China e os Estados Unidos vão voltar à mesa das negociações para tentarem superar a disputa comercial que se prolonga há várias semanas.
Estão previstos dois dias de negociações, sendo que o segundo, quinta-feira, coincide com a entrada em vigor de novas tarifas de parte a parte. No início da semana, em entrevista à Reuters, Trump baixou as expectativas em relação a estas reuniões dizendo que não espera "progressos reais".
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,09% para 383,81 pontos, penalizado sobretudo pelas cotadas do sector mineiro e do retalho.
Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,14% para 5.512,57 pontos, animado sobretudo pelo BCP e CTT. O banco liderado por Miguel Maya soma 0,4% para 25,3 cêntimos e a empresa de correios valoriza 0,95% para 3,398 euros.
Juros descem na Zona Euro
Os juros da dívida portuguesa estão a descer em todas as maturidades, acompanhando a tendência da generalidade dos países do euro. A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos desce 1,5 pontos para 1,757%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, o alívio é de 1,6 pontos para 1,352%.
Em Itália, os juros da dívida soberana a dez anos recuam 3,9 pontos para 2,949% e na Alemanha caem 0,5 pontos para 0,326%.
Dólar pouco alterado após cinco sessões de perdas
O índice que mede a evolução do dólar norte-americano face às principais congéneres segue com uma valorização muito ligeira (0,03%), depois de cinco sessões consecutivas de perdas.
A divisa dos Estados Unidos, que estava a ser pressionada pelas críticas de Trump à acção da Reserva Federal, acentuou a sua descida na sessão de ontem, depois de ter sido noticiado que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, se deu como culpado de fraude bancária, fraude fiscal e de violações no financiamento da campanha eleitoral, implicando o actual líder da Casa Branca.
A moeda única europeia recua 0,05% para 1,1565 dólares.
Petróleo em alta antes dos dados das reservas
O petróleo está em alta nos mercados internacionais, antes de serem conhecidos os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos sobre as reservas de crude, que deverão mostrar uma descida na semana passada. Por outro lado, a descida do dólar está a aumentar a atractividade das ‘commodities’ denominadas na divisa norte-americana, como é o caso do petróleo.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,58% para 66,22 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, soma 0,66% para 73,11 dólares.
Ouro cai pela primeira vez em quatro sessões
O ouro, que tem contrariado a evolução do dólar nas últimas sessões, está hoje em queda depois de três dias consecutivos de ganhos.
O metal amarelo recua 0,18% para 1.193,79 dólares, enquanto a prata desvaloriza 0,34% para 15,7346 dólares.