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Abertura dos mercados: Bolsas europeias a caminho da maior subida mensal desde junho. Ouro sobe há quatro trimestres

O Stoxx 600 deverá fechar o mês de setembro com uma valorização superior a 3%. O ouro também soma e segue com quatro trimestres consecutivos em alta.

Reuters
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,29% para os 4.948 pontos
Stoxx 600 recua 0,05% para os 391,6 pontos
Nikkei desceu 0,56% para os 21.755,84
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,5 pontos base para os 0,179%
Euro desvaloriza 0,05% para os 1,0934 dólares
Petróleo em Londres desvaloriza 0,69% para 61,48 dólares o barril

Bolsas europeias a caminho da maior subida mensal desde junho
As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo na primeira sessão da semana e a última do mês. No entanto, a valorização acumulada em setembro supera os 3% e é a maior desde junho deste ano. 

O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desce 0,05% para os 391,6 pontos nesta segunda-feira, 30 de setembro. Esta é uma descida curta que reflete também o que acontece nas principais praças europeias: algumas sobem e outras descem, sem variações muito expressivas. 

Uma das cotadas que se destaca pela negativa na sessão de hoje é a BP que desce 0,5%, depois de ter sido noticiado que o CEO da empresa deverá abandonar o cargo.

Os setores energético, tecnológico e o das telecomunicações estão a pressionar o índice europeu em baixa. Neste momento, aguarda-se a confirmação de que a Organização Mundial do Comércio (OMC) vai dar 'luz verde' aos EUA para impor tarifas sobre a União Europeia por causa dos apoios públicos à francesa Airbus, o que poderá provocar uma retaliação por parte de Bruxelas.

O PSI-20 é uma das praças europeias que está em alta ao subir 0,29% para os 4.948 pontos. 

Juros europeus sobem
As ações estão sem um rumo definido, mas no que toca ao mercado de obrigação a tendência de subida é generalizada. Os juros portugueses das obrigações a dez anos estão a subir 1,5 pontos base para os 0,179%, após várias sessões de quedas na semana passada.

O mesmo acontece nos juros alemães a dez anos que registam uma subida de 1,6 pontos base para os -0,56%.

"Kiwi" em mínimos de quatro anos
A queda da confiança dos empresários na Nova Zelândia reforçou a expectativa de que haja corte nos juros diretores, o que levou a divisa do país, conhecida por "kiwi", para mínimos de quatro anos. A divisa chegou a descer 0,6% para o valor mais baixo desde 2015, 

Já o dólar norte-americano continua perto dos máximos de dois anos atingidos este mês e o euro está a ceder 0,05% para os 1,0934 dólares.

Petróleo em queda após pior semana desde julho 

As cotações do petróleo continuam a variar sobretudo em função de dois fatores: desenvolvimentos na guerra comercial entre EUA e China e tensões no Médio Oriente. Neste arranque de semana está a vencer o pessimismo dos investidores na frente comercial, já que os preços estão a descer apesar de o ministro iraniano do Petróleo, Biyan Zangané, ter pedido a todas as empresas e instalações do setor petrolífero do país para estarem "totalmente alerta" face a um possível ataque físico ou cibernético dos Estados Unidos.

 

O crude WTI desce 0,41% para 55,68 dólares em Nova Iorque e o Brent desvaloriza 0,69% para 61,48 dólares em Londres. Na semana passada as cotações da matéria-prima desceram perto de 4%, registando o pior desempenho desde julho.

  

Ouro valoriza pelo quarto trimestre 

O ouro está hoje a perder terreno e em setembro acumula um saldo negativo, mas fecha hoje o quarto trimestre consecutivo em alta, o que representa o ciclo de ganhos mais prolongado para o metal precioso. Num período marcado por mais medidas de estimulo monetário por parte dos bancos centrais, os investidores refugiaram-se em ativos considerados mais seguros, o que beneficiou a cotação do ouro.

 

O metal precioso desvaloriza 0,55% para 1.488,77 dólares, sendo que entre julho e setembro valoriza 5,6%. Segundo a Bloomberg, neste período os investidores adicionaram 200 toneladas de ouro às carteiras dos exchange-traded funds (ETF), o que prova a procura por este metal precioso.

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