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Abertura dos mercados: Bolsas em queda ligeira com investidores a digerirem resultados

As principais praças europeias estão a negociar em queda ligeira numa altura em que prossegue a época de apresentação de resultados. Os juros da dívida pública portuguesa estão a aliviar dos ganhos recentes, negociando pouco acima dos 3,5%.

Reuters
03 de Maio de 2017 às 09:37
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,01% para 5.118,38 pontos

Stoxx 600 cede 0,21% para 388,71 pontos

"Yield" 10 anos de Portugal desce 2,7 pontos base para 3,537%

Euro desce 0,18% para 1,0910 dólares

Petróleo sobe 0,79% para 50,86 dólares por barril

Bolsas no vermelho

As principais praças europeias estão a negociar sobretudo em queda num dia em que a Reserva Federal dos EUA vai comunicar ao mercado a sua decisão quanto à política monetária. A expectativa dos investidores é que a autoridade monetária não altere as taxas de juro.

O mercado está também a digerir os resultados das cotadas mundiais, que continuam a revelar os seus números trimestrais. A Apple apresentou esta terça-feira, 2 de Maio, os seus números. O volume de negócios da empresa da maçã aumentou 4,5% no seu segundo trimestre fiscal (terminado a 31 de Março), face ao período homólogo de 2016, reportou a tecnológica após o fecho das bolsas dos EUA. No entanto, os números ficaram abaixo das projecções do consenso de mercado. As receitas ascenderam a 52,9 mil milhões de dólares, contra 50,6 mil milhões no mesmo trimestre do ano passado, ficando abaixo da estimativa média de 53,1 mil milhões que era apontada pelos analistas auscultados pela Bloomberg.


Esta quarta-feira, 3 de Maio, antes da abertura do mercado, o BNP Paribas reportou um crescimento de mais de 4% dos seus lucros. E a EDP Renováveis comunicou uma descida dos lucros em 9% para quase 68 milhões de euros.

A liderar as perdas no Velho Continente está o britânico Footsie, que desce 0,33%, seguido pelo francês CAC40, que recua 0,26%. O Stoxx 600, índice de referência, cede 0,21%. 

 

Juros em queda

Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, as "yields" resvalam 2,7 pontos base para 3,537%. Esta evolução dita assim um alivio ligeiro face às subidas recentes e ocorre depois de O BCE ter voltado a travar nas compras de dívida nacional e Edwald Nowotny, o presidente do banco central austríaco, ter alertado para os riscos de se manterem os estímulos por mais tempo. 

Os juros da Alemanha, a dez anos, recuam 0,4 pontos base para 0,324%. E os exigidos pelos investidores para trocarem dívida francesa entre si descem 0,8 pontos base para 0,810%. Esta quarta-feira tem lugar o único debate entre os dois candidatos às presidenciais francesas: Emmanuel Macron e Marine Le Pen. A segunda volta está marcada para domingo, 7 de Maio.


Dólar com ganhos ligeiros à espera da Fed

O euro está a perder terreno face ao dólar, com a moeda da Zona Euro a recuar 0,18% para 1,0910 dólares. Os investidores, apesar de não esperarem mudanças, aguardam pela decisão da Reserva Federal dos EUA em torno da política monetária. Além disso, esperam encontrar no comunicado pistas sobre qual o rumo que vai ser tomado pela instituição liderada por Jannet Yellen, algo que está a alimentar a valorização ligeira do dólar.

Petróleo recupera de mínimos de seis semanas

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, recuperando assim de mínimos de seis semanas. Os dados revelados pela indústria nos Estados Unidos indicam que o excesso de matéria-prima disponível está a abrandar, o que está a impulsionar a matéria-prima. Os números do Instituto Americano do Petróleo revelam uma queda tanto dos inventários de crude como de gasolina na semana passada.

Esta quarta-feira são conhecidos os dados oficiais, divulgados pela Administração de Informação Energética. E as previsões, citadas pela Bloomberg, indicam um recuo nos inventários.


O West Texas Intermediate sobe 0,63% para 47,96 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, sobe 0,79% para 50,86 dólares por barril.

Ouro próximo de mínimos de três semanas

O ouro, para entrega imediata, desce 0,23% para 1.253,87 dólares por onça. O metal amarelo está próximo de registar mínimos de três semanas, numa altura em que os investidores aguardam para conhecer a decisão da Fed quanto à sua política monetária.

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