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Abertura dos mercados: Bolsas em alta e petróleo em máximos de 2014

Depois da resposta do Irão aos EUA, que avoluma as tensões entre os dois países, o petróleo destaca-se nos mercados com subidas superiores a 1% que levam o barril de Brent a superar a barreira dos 75 dólares, atingindo máximos de 2014.

Arábia Saudita frente-a-frente com o Irão - Os confrontos comprometerão as exportações de petróleo e gás do Estreito de Ormuz. Como consequência, o petróleo dispara e os planos de privatização da companhia de petróleo Saudi Aramco não resultam. A Arábia Saudita desvalorizará a sua moeda, obrigando a restante região a fazer o mesmo.
DR
07 de Maio de 2018 às 09:27
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,44% para 5.511,88 pontos

Stoxx 600 ganha 0,06% para 387,25 pontos

Nikkei desvalorizou 0,03% para 22.467,16 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 1,7 pontos base para 1,691%

Euro perde 0,30% para 1,19 dólares

Petróleo sobe 0,71% para 75,40 dólares por barril

 

PSI-20 é estrela na Europa

As principais praças europeias abriram o dia a valorizar, mas o índice nacional é aquele que mostra maior força. O agregador Stoxx600 espreita ligeiramente acima da linha de água, valorizando 0,06% para os 387,25 pontos. Os sectores do imobiliário e da tecnologia são os que mais impulsionam com subidas de 0,32% e 0,30%, respectivamente. Por cá, o índice arrancou com ganhos de 0,44% para os 5.511,88 pontos, com o BCP a somar mais de 1% e a puxar pela bolsa nacional.

 

Apesar de avançarem em terreno positivo, as notícias não são animadoras para as economias europeias. As encomendas à indústria alemã decresceram inesperadamente em Março, na ordem dos 0,9%, quando se esperavam aumentos de 0,5% de acordo com inquéritos da Bloomberg. Esta segunda-feira esperam-se ainda os discursos dos responsáveis da Reserva Federal norte-americana, que poderão dar sinais sobre o futuro da política monetária no país.

 

Juros da dívida portuguesa aliviam

A taxa de juro associada à dívida portuguesa a dez anos situa-se nos 1,691%, um recuo de 1,7 pontos base. Também os juros da dívida alemã notam quebras de 1,1 pontos base para os 0,533%. 

 

Euro recua, iene ganha protagonismo

O euro está a recuar 0,30% para os 1,19 dólares, confirmando a tendência de queda que se tem verificado desde o início da semana passada. Desde a última segunda-feira, a moeda única só subiu numa única sessão.

 

No Japão o iene regista o quarto dia consecutivo de ganhos tendo em conta as preocupações relativamente às tensões entre os EUA e o Irão e a falta de sinais positivos relativamente a acordos comerciais entre o país de Trump e a China.

 

Petróleo em máximos de 2014

O barril de Brent, referência para a Europa, está a cotar acima dos 75 dólares e já chegou a valorizar 1,36% para os 75,89 dólares esta manhã. Os preços aumentam após o presidente do Irão, Hassan Rouhani, ter avisado os EUA que sentiriam um "arrependimento de proporções históricas" se desistirem do acordo no qual se comprometiam a aliviar as sanções ao Irão em troca do país oriental terminar o programa nuclear.

 

Alumínio na mira dos investidores

Esta semana o alumínio volta à ribalta com dois grandes produtores a apresentarem resultados do trimestre. Um deles será a gigante russa Rusal, que foi alvo de sanções por parte dos EUA, as quais pretendiam atingir os oligarcas russos que fazem parte da estrutura accionista. No final da semana os EUA vão pronunciar-se acerca do futuro das sanções.

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