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Abertura dos mercados: Bolsas em alta com Londres em máximos. Euro e ouro continuam a valorizar

As bolsas europeias estão a transaccionar em alta, com o britânico FTSE em máximos de sempre. O euro continua a valorizar face ao dólar, enquanto o ouro prossegue tendência de ganhos.

Bloomberg
13 de Janeiro de 2017 às 09:45
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,28% para 4.605,08 pontos

Stoxx 600 ganha 0,44% para 364,09 pontos

Nikkei valorizou 0,80% para 19.287,28 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,5 pontos base para 3,913%

Euro sobe 0,17% para 1,0631 dólares

Petróleo em Londres cede 0,02% para 56 dólares o barril

 

FTSE atinge novo máximo histórico

As bolsas europeias estão a negociar em alta no início da sessão desta sexta-feira, 13 de Janeiro, isto depois de ontem o índice de referência europeu ter terminado o dia no vermelho. O Stoxx 600 segue a somar 0,44%, num início de dia que está a ser marcado pelos ganhos do sector automóvel. A Fiat valoriza 4,67% para 19,19 euros, recuperando parte das perdas acumuladas desde que uma entidade ambiental norte-americana acusou a fabricante de manipulação de emissões.

 

Já o britânico FTSE ganha 0,41% para 7.322,30 pontos tendo já atingido um novo máximo histórico. O índice britânico encaminha-se para a décima quarta sessão consecutiva em alta, ciclo nunca registado.

 

Na China foi hoje divulgado que as exportações da segunda maior economia mundial registaram em 2016 a maior queda anual desde 2009. As exportações chinesas recuaram pelo segundo ano consecutivo devido à persistente fraca procura global e ainda aos receios quanto a uma eventual guerra comercial com os Estados Unidos, o que agrava as ameaças para o ano de 2017.

 

Por cá o PSI-20 segue a ganhar 0,28% para 4.605,08 pontos, estando a negociar no verde depois de ontem ter fechado em alta, interrompendo assim um ciclo de cinco dias seguidos a perder valor.

 

A apoiar o desempenho positivo da bolsa nacional está o BCP que está nesta altura a valorizar 3,59% para 0,8515 euros depois de ontem o banco liderado por Nuno Amado ter visto a CMVM aprovar o prospecto relativo ao aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros anunciado no início desta semana.

 

O BCP anunciou ontem que pretende voltar a distribuir dividendos apos seus accionistas num prazo de dois anos. A agência de "rating" DBRS disse acreditar que a instituição consiga regressar aos lucros em 2017.

 

Juros aliviam e negoceiam abaixo dos 4%

As taxas de juro implícitas na dívida nacional a 10 anos estão a registar uma ligeira subida de 0,5 pontos base para 3,913%, isto depois de na quarta-feira o Estado português se ter financiado em 3 mil milhões de euros através de uma emissão sindicada em que pagou um juro de 4,227%, o nível mais elevado desde a saída da troika.

 

Em Espanha e em Itália verifica-se uma subida ainda mais acentuada nas obrigações com maturidade a 10 anos, com crescimentos de 2,4 e 3,0 pontos base para 1,427% e 1,923%, respectivamente. Também as bunds estão a subir 0,8 pontos para 0,324%, o que o leva o "spread" da dívida nacional face à alemã para os 358,7 pontos. 

Euro sobe pelo terceiro dia face ao dólar

A moeda única europeia está a ganhar 0,17% para os 1,0631 dólares, estando a valorizar face à divisa norte-americana pelo terceiro dia seguido, isto depois de ontem ter transaccionado nos mercados cambiais em máximos de 8 de Dezembro relativamente ao dólar.

 

O dólar tem desvalorizado relativamente às principais divisas mundiais, numa altura em que os investidores mostram alguma apreensão quanto à escassa informação conhecida acerca dos reais planos económicos da administração do futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse no próximo dia 20 de Janeiro. O dólar prepara-se para fechar esta semana com um saldo acumulado negativo.

 

Brent nos 56 dólares e WTI ainda cima dos 53 dólares por barril

O petróleo está a negociar sem tendência definida nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a ceder ténues 0,02% para 56 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, segue a ganhar ligeiros 0,04% para 53,03 dólares por barril, isto depois de ontem ter alcançado a maior valorização de dois dias em praticamente seis semanas.

 

A contribuir para a valorização do WTI, e também do Brent, uma vez que ambos valorizaram nas duas últimas sessões, está o facto de a Arábia Saudita ter cortado a produção petrolífera para um nível inferior à meta estabelecida pelo acordo da OPEP.

 

Ouro valoriza pela quinta sessão

Depois de ontem ter negociado em máximos de quase dois meses, o ouro prossegue esta sexta-feira a tendência de valorização ao somar 0,03% para 1.195,75 dólares por onça. É já a quinta sessão consecutiva em que o metal precioso está a ser negociado em alta, numa altura em que está a ser utilizado como activo de refúgio perante a assunção dos investidores de que o optimismo gerado após a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas poderá ter sido excessivo.

 

Em sentido inverso está a negociar a prata que perde 0,19% para 16,7500 dólares.

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