Notícia
Abertura dos mercados: Bolsas em alta antes de Draghi falar. Petróleo corrige após superar 80 dólares
As bolsas negoceiam em alta antes de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, falar sobre a política monetária da Zona Euro. Já os juros da dívida agravam-se e o euro desliza. O petróleo está a corrigir depois de superar os 80 dólares.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,53% para 5.335,10 pontos
Stoxx 600 valoriza 0,29% para 378,16 pontos
Nikkei valorizou 0,96% para 22.821,32 pontos
Yield 10 anos de Portugal sobe 0,7 pontos base para 1,869%
Euro recua 0,04% para 1,1622 dólares
Petróleo, em Londres, desliza 0,55% para 79,29 dólares por barril
EUA e China voltam à mesa das negociações. Bolsas europeias sobem
A Europa abriu esta quinta-feira, dia 13 de Setembro, em terreno positivo, depois de as bolsas asiáticas terem, no geral, tido uma sessão positiva. Em causa está a nova ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China anunciada numa altura em que Donald Trump já pode accionar as tarifas sobre 200 mil milhões de euros em bens chineses. A reunião dá um sinal positivo aos investidores e às empresas que se queixaram da política comercial de Washington, mas a cautela mantém-se uma vez que ainda na semana passada Trump ameaçou taxar todas as importações chinesas.
Neste momento, o Stoxx 600 segue em alta, subindo pela segunda sessão consecutiva. O índice que agrega as 600 principais cotadas europeias está a valorizar 0,29% para os 378,16 pontos A contribuir para esta valorização estão as cotadas das matérias-primas e do automóvel, dois sectores que são mais permeáveis às novidades da guerra comercial. O sector da banca está também a subir assim como o tecnológico. As principais praças europeias também negoceiam em alta, como é o caso do PSI-20. A bolsa nacional sobe 0,53% para os 5.335,10 com o contributo positivo do BCP, da Jerónimo Martins e do sector do papel.
PSI-20 sobe 0,53% para 5.335,10 pontos
Stoxx 600 valoriza 0,29% para 378,16 pontos
Nikkei valorizou 0,96% para 22.821,32 pontos
Yield 10 anos de Portugal sobe 0,7 pontos base para 1,869%
Euro recua 0,04% para 1,1622 dólares
Petróleo, em Londres, desliza 0,55% para 79,29 dólares por barril
EUA e China voltam à mesa das negociações. Bolsas europeias sobem
A Europa abriu esta quinta-feira, dia 13 de Setembro, em terreno positivo, depois de as bolsas asiáticas terem, no geral, tido uma sessão positiva. Em causa está a nova ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China anunciada numa altura em que Donald Trump já pode accionar as tarifas sobre 200 mil milhões de euros em bens chineses. A reunião dá um sinal positivo aos investidores e às empresas que se queixaram da política comercial de Washington, mas a cautela mantém-se uma vez que ainda na semana passada Trump ameaçou taxar todas as importações chinesas.
Juros aguardam BCE. Itália vai aos mercados
Os juros da dívida soberana na Europa aguardam a conferência de imprensa de Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, que volta hoje a ter uma reunião de política monetária. Não são esperadas grandes mudanças, mas os investidores pretendem saber mais pormenores sobre a retirada dos estímulos à Zona Euro, nomeadamente qual será a estratégia de reinvestimento do BCE quando o programa de compras terminar em Dezembro. Além disso, a Bloomberg avançou que a previsão de crescimento poderá ser revista em baixa por causa da guerra comercial, que está a afectar a procura externa.
Esta quinta-feira, Itália vai aos mercados à procura de 7,75 mil milhões de euros. Os juros italianos a dez anos são os que mais sobem antes da reunião do BCE, mas o motivo desse agravamento poderá ser a tensão noticiada pela imprensa do país. O ministro das Finanças, Giovanni Tria, terá ameaçado demitir-se, confessando estar "farto e cansado" das exigências do Movimento 5 Estrelas numa altura em que se negoceia o Orçamento do Estado para 2019. Os juros de Itália estão a subir 1,5 pontos base para os 2,966, aproximando-se de novo da barreira dos 3%.
Já os juros portugueses a dez anos estão a subir 0,7 pontos base para os 1,869%, a mesma subida registada pelos juros alemães que se situam nos 0,418%.
Euro em baixa. Foco está na Lira
A divisa europeia está também a aguardar as palavras de Draghi. O euro desce, mas pouco: -0,04% para os 1,1622 dólares. Além do BCE, também o Banco de Inglaterra reúne-se esta quinta-feira. A expectativa é que os juros se mantenham inalterados.
Mais decisiva poderá ser a reunião de política monetária do Banco Central da Turquia. Segundo a Reuters, existe a expectativa de que haja um aumento dos juros de forma a sustentar a recuperação da divisa turca. A lira já perdeu mais de 40% do seu valor contra o dólar este ano graças às tarifas agravadas que foram aplicadas por Washington. Hoje a divisa volta a cair face ao dólar: perde 0,57% para os 0,15672 dólares.
Petróleo corrige após superar os 80 dólares
Neste momento as dúvidas centram-se na reunião de 23 de Setembro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e na capacidade de aumentar a produção para fazer face à queda da oferta no Irão e, recentemente, nos Estados Unidos. Neste momento existe a dúvida sobre se a crise dos mercados emergentes vai agravar-se, o que poderá colocar em causa a procura internacional por petróleo.
O petróleo está a corrigir de máximos de Maio, depois de ter superado os 80 dólares com a ameaça do Furacão Florence a atingir a produção norte-americana. A tempestade diminuiu a sua intensidade e está agora na categoria 2, baixando assim o impacto na produção de barris. O WTI, negociado em Nova Iorque, é o que perde mais com uma desvalorização de 1,02% para os 69,64 dólares. Já o brent, negociado em Londres, desliza 0,55% para os 79,29 dólares.
Diamantes voltam a ser cobiçados
A procura global dos consumidores por diamantes deu a volta no ano passado. O mercado norte-americano foi o grande propulsor dessa recuperação, compensando as quedas em outros mercados. Segundo um relatório da mineira De Beers, a procura por diamantes aumentou significativamente, registando-se uma subida de 2,2% das vendas para 82 mil milhões de dólares. No caso dos EUA as vendas subiram 4,2% para os 43 mil milhões de dólares.
Os juros da dívida soberana na Europa aguardam a conferência de imprensa de Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, que volta hoje a ter uma reunião de política monetária. Não são esperadas grandes mudanças, mas os investidores pretendem saber mais pormenores sobre a retirada dos estímulos à Zona Euro, nomeadamente qual será a estratégia de reinvestimento do BCE quando o programa de compras terminar em Dezembro. Além disso, a Bloomberg avançou que a previsão de crescimento poderá ser revista em baixa por causa da guerra comercial, que está a afectar a procura externa.
Esta quinta-feira, Itália vai aos mercados à procura de 7,75 mil milhões de euros. Os juros italianos a dez anos são os que mais sobem antes da reunião do BCE, mas o motivo desse agravamento poderá ser a tensão noticiada pela imprensa do país. O ministro das Finanças, Giovanni Tria, terá ameaçado demitir-se, confessando estar "farto e cansado" das exigências do Movimento 5 Estrelas numa altura em que se negoceia o Orçamento do Estado para 2019. Os juros de Itália estão a subir 1,5 pontos base para os 2,966, aproximando-se de novo da barreira dos 3%.
Já os juros portugueses a dez anos estão a subir 0,7 pontos base para os 1,869%, a mesma subida registada pelos juros alemães que se situam nos 0,418%.
Euro em baixa. Foco está na Lira
A divisa europeia está também a aguardar as palavras de Draghi. O euro desce, mas pouco: -0,04% para os 1,1622 dólares. Além do BCE, também o Banco de Inglaterra reúne-se esta quinta-feira. A expectativa é que os juros se mantenham inalterados.
Mais decisiva poderá ser a reunião de política monetária do Banco Central da Turquia. Segundo a Reuters, existe a expectativa de que haja um aumento dos juros de forma a sustentar a recuperação da divisa turca. A lira já perdeu mais de 40% do seu valor contra o dólar este ano graças às tarifas agravadas que foram aplicadas por Washington. Hoje a divisa volta a cair face ao dólar: perde 0,57% para os 0,15672 dólares.
Petróleo corrige após superar os 80 dólares
Neste momento as dúvidas centram-se na reunião de 23 de Setembro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e na capacidade de aumentar a produção para fazer face à queda da oferta no Irão e, recentemente, nos Estados Unidos. Neste momento existe a dúvida sobre se a crise dos mercados emergentes vai agravar-se, o que poderá colocar em causa a procura internacional por petróleo.
O petróleo está a corrigir de máximos de Maio, depois de ter superado os 80 dólares com a ameaça do Furacão Florence a atingir a produção norte-americana. A tempestade diminuiu a sua intensidade e está agora na categoria 2, baixando assim o impacto na produção de barris. O WTI, negociado em Nova Iorque, é o que perde mais com uma desvalorização de 1,02% para os 69,64 dólares. Já o brent, negociado em Londres, desliza 0,55% para os 79,29 dólares.
Diamantes voltam a ser cobiçados
A procura global dos consumidores por diamantes deu a volta no ano passado. O mercado norte-americano foi o grande propulsor dessa recuperação, compensando as quedas em outros mercados. Segundo um relatório da mineira De Beers, a procura por diamantes aumentou significativamente, registando-se uma subida de 2,2% das vendas para 82 mil milhões de dólares. No caso dos EUA as vendas subiram 4,2% para os 43 mil milhões de dólares.