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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em queda. Juros portugueses em máximos de Junho

As bolsas europeias arrancaram a semana com sinal vermelho, tal como o petróleo, que cai mais de 1% em Londres. Os juros de Itália estão nos 3,5% e os portugueses em máximos de quase quatro meses, próximos dos 2%.

Os investidores que prefiram ficar longe do sobe e desce do mercado podem privilegiar uma abordagem mais defensiva. Os fundos multiactivos podem ser uma boa alternativa para quem pretende obter retornos, mas não quer assumir riscos demasiado elevados.

Os fundos multiactivos ajustam-se a praticamente todos os investidores, uma vez que existem produtos com uma estratégia de investimento mais defensiva, equilibrada e agressiva. Apesar da instabilidade registada nos mercados accionistas nas últimas semanas, são os multiactivos agressivos, com maior exposição ao mercado accionista, que apresentam as melhores rendibilidades. Rendem, em média, 0,9% nos últimos três meses. Já os fundos que privilegiam uma estratégia mais equilibrada somam 0,81%, segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

Ao investirem em diversas classes de activos, estes produtos de poupança reduzem o risco resultante de oscilações bruscas nos mercados financeiros. Ou seja, se as bolsas mundiais registarem quedas acentuadas enquanto está a banhos, a exposição a outros activos, como a dívida ou cambial, vai atenuar o efeito negativo das acções na carteira. No entanto, caso os problemas nos mercados aliviem e as bolsas registem subidas elevadas, esses fundos não irão obter retornos tão expressivos.
Reuters
08 de Outubro de 2018 às 09:20
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,49% para 5.178,59 pontos

Stoxx 600 perde 0,31% para 375,24 pontos

Nikkei encerrado devido a feriado

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,9 pontos para 1,951%

Euro recua 0,23% para 1,1497 dólares

Petróleo em Londres cai 1,11% para 83,23 dólares o barril

 

Bolsas europeias abrem semana em queda

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta segunda-feira, 8 de Outubro, seguindo a tendência dos mercados asiáticos, no dia em que a bolsa da China voltou a negociar depois de uma semana encerrada devido à comemoração de feriados. As acções chinesas "acordaram" assim para a forte subida dos juros dos Estados Unidos – que penalizou as acções globais na última semana – e à desvalorização do sector tecnológico, apesar de o banco central do país ter anunciado novas medidas para estimular o crescimento. Esta segunda-feira, as obrigações dos Estados Unidos não vão negociar devido à comemoração do Dia de Colombo.

 

Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,31% para 375,24 pontos, penalizado sobretudo pelas cotadas do sector automóvel e retalho.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,49% para 5.178,59 pontos, pressionado sobretudo pelo BCP e pelas cotadas do sector da pasta e do papel.

 

Juros portugueses em máximos de Junho

Os juros da dívida portuguesa estão a subir em todas as maturidades pela terceira sessão consecutiva, prolongando assim a tendência iniciada na semana passada, com o sell-off das obrigações dos Estados Unidos. No prazo a dez anos, os juros estão mesmo no valor mais alto desde 14 de Junho, com uma subida de 0,9 pontos para 1,951%.

 

Em Espanha, o agravamento é de 1,2 pontos para 1,589% e em Itália de 8,4 pontos para 3,508%. Esta evolução acontece a uma semana de o Governo ter de enviar para Bruxelas a sua proposta de Orçamento, e depois de o líder do 5 Estrelas, Luigi Di Maio ter dado uma entrevista ao Corriere della Sera, onde diz que o Governo vai manter-se firme nas metas para 2019 e onde antecipa um verdadeiro "terramoto" em todos os países da Europa contra a austeridade.

 

Na Alemanha, pelo contrário, os juros descem 0,6 pontos para 0,567%.

 

Dólar sobe pela primeira vez em três sessões

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a subir depois de duas sessões consecutivas de quedas, apoiado na expectativa de uma aceleração da subida dos juros por parte da Reserva Federal norte-americana.

 

Isto numa altura em que a economia dos Estados Unidos dá fortes sinais de crescimento, acompanhada de uma evolução muito favorável do mercado de trabalho.

 

Nesta altura, o euro cai 0,23% para 1,1497 dólares.

 

Petróleo desce mais de 1% em Londres

O petróleo negoceia em queda nos mercados internacionais, depois de a Arábia Saudita ter dito que poderá compensar qualquer quebra da oferta decorrente das sanções sobre o Irão, o que está a aliviar as preocupações em torno da diminuição da quantidade de matéria-prima disponível no mercado.

 

Em Nova Iorque, o WTI cai 0,87% para 73,69 dólares, enquanto em Londres, o Brent desvaloriza 1,11% para 83,23 dólares.

 

Ouro e prata em queda 

O metal amarelo está a desvalorizar, contrariando a evolução do dólar norte-americano, devido aos bons sinais da economia dos Estados Unidos, que viu o desemprego descer para mínimos de 1969, nos 3,7%, aumentando a expectativa de uma aceleração da subida dos juros da Fed. Juros mais elevados retiram atractividade ao ouro, o que está a contribuir para a sua desvalorização.

O ouro desce 0,63% para 1.196,09 dólares, enquanto a prata recua 1,16% para 14,4637 dólares.

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