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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, juros e euro em queda

As principais bolsas europeias negoceiam no verde, com a praça lisboeta em alta pela terceira sessão consecutiva. O petróleo também está a valorizar num início de dia em que os juros seguem a aliviar. Ouro aprecia pelo terceiro dia.

Bloomberg
12 de Julho de 2017 às 09:28
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,66% para 5.209,14 pontos

Stoxx 600 avança 0,45% para 380,87 pontos

Nikkei recuou 0,48% para 20.098,38 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal cede 1,9 pontos base para 3,131%

Euro desvaloriza 0,10% para 1,1456 dólares

Petróleo soma 1,37% para 48,17 dólares por barril, em Londres

Europa em alta e Lisboa no verde pela terceira sessão

As principais praças europeias seguem na manhã desta quarta-feira, 12 de Julho, a transaccionar em terreno positivo, com o índice de referência europeu Stoxx 600 a apreciar 0,45% para 380,87 pontos, depois de ontem ter terminado o dia no vermelho.

 

A apoiar os ganhos no Velho Continente está o sector petrolífero e do gás e ainda o automóvel, com o primeiro a ganhar 0,75% e o segundo a crescer 0,74%.

 

O PSI-20 acompanha a tendência estando a negociar no verde pelo terceiro dia seguido, num início de sessão marcado pelos ganhos da EDP, que avança 1,37% para 2,896 euros, da Galp Energia, que soma 1,41% para 13,325 euros, e ainda o BCP que cresce 0,79% para 0,2438 euros.


Juros aliviam antes de leilão duplo

Depois de ao início da manhã os juros da dívida pública portuguesa, negociados no mercado secundário, terem estado novamente em alta, próximos dos máximos de Maio atingidos ontem no prazo a 10 anos, as taxas de juro associadas às obrigações lusas seguem agora a cair em todas as maturidades.

 

Na maturidade a 10 anos, a taxa de juro portuguesa recua 1,9 pontos base para 3,131%, isto no dia em que o  IGCP vai leiloar títulos com maturidade a 10 e a 28 anos, tendo por objectivo colocar um total entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. Desde 2015 que o IGCP não colocava títulos com um prazo tão alongado. Os resultados do leilão duplo deverão ser conhecidos antes das 11:00.

 

Nos periféricos da Zona Euro verifica-se a mesma tendência, com as obrigações italianas e espanholas a caírem 1,9 e 1,8 pontos base para 2,307% e 1,675%, respectivamente. Em sentido inverso seguem as "bunds" alemãs, com a taxa de juro associada às obrigações germânicas com maturidade a 10 anos a subir 6,1 pontos base para 0,611%.


Euro em máximos de Maio de 2016 contra o dólar

Apesar de nesta altura a moeda única europeia estar a recuar contra o dólar ao cair 0,10% para 1,1455 dólares, o euro já tocou no valor mais alto desde Maio de 2016.

O dólar segue também a valorizar face às principais divisas internacionais, com o índice da Bloomberg que mede o comportamento da moeda americana relativamente às principais divisas mundiais a subir 0,06%.

 

Petróleo valoriza com perspectiva de queda das reservas americanas

O preço do petróleo está esta quarta-feira a valorizar em torno de 1,5%, apoiado pela perspectiva de quebra das reservas petrolíferas dos Estados Unidos. O Instituto Americano do Petróleo divulgou um relatório em que refere que as reservas de crude norte-americanas terão recuado em 8,13 milhões de barris na semana passada.

 

Se os dados governamentais que serão conhecidos ainda hoje confirmarem uma redução desta dimensão, então estaremos perante a maior quebra das reservas americanas desde Setembro do ano passado.

 

Também a contribuir para a valorização do crude está a estimativa apresentada pela Administração de Informação de Energia que cortou a perspectiva para a produção petrolífera dos EUA em 2018 para menos de 10 milhões de barris por dia, a primeira revisão em baixa feita por esta agência governamental desde que em Janeiro último começou a realizar projecções para a produção.

 

Assim, em Londres o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, segue a subir 1,37% para 48,17 dólares por barril, enquanto em Nova Iorque o West Texas Intermediate (WTI) está a crescer 1,62% para 45,77 dólares.

 

Ouro sobe pelo terceiro dia

O metal precioso está a transaccionar em alta pela terceira sessão consecutiva, tendo já tocado no valor mais alto desde 7 de Julho. A impulsionar a valorização do ouro está o facto de o metal dourado ser considerado um activo de refúgio, o que agora se intensifica dada a instabilidade política vivida nos Estados Unidos, em especial devido às notícias que dão conta do aparente conluio entre elementos da campanha de Donald Trump e o Kremlin.

 

O ouro está agora a subir ligeiros 0,05% para 1.218,34 dólares por onça, o que também acontece no primeiro de dois dias em que Janet Yellen, presidente da Fed, fará duas intervenções sobre a política monetária americana, com os investidores na expectativa de pistas sobre o rumo dos juros na maior economia mundial.

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