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Abertura dos mercados: Bolsas e juros em queda na Europa antes do referendo em Itália

As bolsas europeias estão a descer pela segunda sessão consecutiva, a dois dias do referendo em Itália. O petróleo alivia das fortes subidas e o dólar cai, antes da divulgação dos dados do emprego.

Bloomberg
02 de Dezembro de 2016 às 09:36
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,92% para 4.395,55 pontos

Stoxx 600 perde 1,15% para 336,94 pontos

Nikkei desvalorizou 0,47% para 18.426,08 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 5,7 pontos para 3,708%

Euro sobe 0,03% para 1,0664 dólares

Petróleo em Londres cai 0,74% para 53,54 dólares o barril

 

Bolsas europeias em queda antes do referendo em Itália

As bolsas europeias estão a negociar em queda pela segunda sessão consecutiva, antes de serem conhecidos os dados do emprego nos Estados Unidos, esta sexta-feira, e o resultado do referendo Itália, no domingo, onde está em jogo o "sim" ou "não" às reformas constitucionais propostas pelo Governo de Matteo Renzi.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 1,15% para 336,94 pontos.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,92% para 4.395,55 pontos, penalizado sobretudo pela Galp Energia, EDP e Jerónimo Martins. A petrolífera portuguesa desvaloriza 1,18% para 12,94 euros, a EDP desce 0,93% para 2,674 euros e a retalhista cai 1,03% para 14,36 euros.

 

Juros descem na Europa

Os juros da dívida portuguesa estão a cair em todas as maturidades, depois de quatro sessões consecutivas de subidas. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos recua 5,7 pontos para 3,708%, enquanto no prazo a cinco anos o alívio é de 7,0 pontos para 2,242%.

 

Portugal acompanha, desta forma, a tendência de queda na generalidade dos países europeus, antes da realização do referendo em Itália, que poderá ditar o futuro político de uma das maiores economias da Zona Euro.

 

Em Itália, os juros da dívida a dez anos recuam 6,6 pontos para 1,984%, em Espanha descem 5,1 pontos para 1,564% e na Alemanha caem 2,9 pontos para 0,572%.

 

Dólar cai antes dos dados do emprego

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a descer pela segunda sessão consecutiva, antes de serem divulgados os dados do emprego na maior economia do mundo.

 

Ainda que o mercado já dê como certo que a Reserva Federal vai subir os juros este mês, os números serão acompanhados com atenção para avaliar a resiliência do mercado de trabalho norte-americano, que poderá dar pistas sobre o movimento futuro das taxas de juro.

 

Petróleo alivia de fortes subidas

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, numa correcção ligeira das fortes subidas registadas nas duas últimas sessões, na sequência do acordo da OPEP para cortar a produção diária em 1,2 milhões de barris.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,55% para 50,78 dólares, enquanto o Brent transaccionado em Londres, cai 0,74% para 53,54 dólares, depois de ter valorizado mais de 16% nas duas últimas sessões. Apesar da queda de hoje, a matéria-prima negociada em Londres está a registar a maior subida semanal em sete anos.

 

Quando o mercado já dava quase como garantido que os membros da OPEP não conseguiriam um entendimento para cortar a produção e estabilizar os preços, o cartel anunciou um acordo, juntamente com a Rússia.

 

Ouro a caminho da quarta semana de perdas

O metal precioso está a negociar em alta, com uma subida de 0,43% para 1.176,67 dólares por onça. Apesar da valorização na sessão de hoje, o ouro deverá completar a quarta semana consecutiva de perdas, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A prata sobe 0,39% para 16,5820 dólares. 

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