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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira há dados do emprego nos EUA a concentrarem as atenções, bem como discursos de responsáveis de bancos centrais. Itália continua a deixar pairar uma grande incerteza e Angola pode ver mexidas no seu rating por parte da Moodys. E o petróleo? Vai continuar a beneficiar do efeito OPEP e continuar a subir?

02 de Dezembro de 2016 às 07:30
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Petróleo vai manter-se acima dos 50 dólares?

Os preços do "ouro negro" dispararam nas duas últimas sessões, à conta do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para cortar em 1,2 milhões de barris por dia a sua produção de crude. A efectivação do compromisso assumido a 28 de Setembro deixou os investidores bastante optimistas e a matéria-prima subiu, entre quarta e quinta-feira, mais de 10% em Londres e em Nova Iorque, com o Brent e o WTI a negociarem confortavelmente acima dos 50 dólares por barril. Esta sexta-feira, a tendência altista irá manter-se nos mercados internacionais?


Ainda no mesmo sector, a Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.



Nos EUA há dados do emprego

Esta sexta-feira é fértil em indicadores económicos. Serão anunciados os dados relativos ao mercado de trabalho em Novembro, estimando-se um aumento de 175.000 empregos e uma manutenção da taxa de desemprego em 4,9%, segundo os economistas inquiridos pela Bloomberg. Estes dados vão concentrar as atenções dos mercados para se perceber se são compatíveis com uma subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal dos EUA na reunião de 13 e 14 deste mês, possibilidade que é dada como quase certa pelos investidores.



Política monetária e economia em debate

Vários responsáveis da área da política monetária irão discursar esta sexta-feira. Nos EUA, Daniel Tarullo, governador do Conselho da Reserva Federal norte-americana, falará na Conferência sobre Estabilidade Financeira que se realiza em Washington, enquanto Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, fará a nota introdutória da conferência "Inovação, Estrutura de Mercado e Estabilidade Financeira" promovida pelo Gabinete de Estudos Financeiros do Departamento do Tesouro, pertencente ao Banco da Reserva Federal de Cleveland. Já Lael Brainard, governador do Conselho do banco central norte-americano, falará num evento consagrado ao tema da inovação financeira, promovido pela Reserva Federal. Na quarta-feira foi divulgado o Livro Bege da Fed, que contabiliza os dados dos 12 distritos federais, tendo sublinhado que entre inícios de Outubro e 18 de Novembro a economia americana continuou a expandir-se, com pouca inflação e um aumento das vendas no retalho.

Também a governadora do Banco da Rússia, Elvira Nabiullina, vai pronunciar-se esta sexta-feira. Falará perante o Parlamento sobre a política monetária pensada para os próximos anos. 



Moody’s pode pronunciar-se sobre rating de Angola

O calendário de eventuais revisões das notações soberanas está bastante preenchido esta sexta-feira, 2 de Dezembro. No entanto, os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que este agendamento é apenas indicativo. A Moody’s poderá anunciar decisões relativamente aos ratings de Angola e Suécia, entre outros, ao passo que a Fitch poderá pronunciar-se em relação à Bulgária e a Standard & Poor’s pode ter algo a dizer sobre a Irlanda. Já a canadiana DBRS poderá ter novidades sobre o Chipre e a Suécia.  



Itália, último dia de negociação antes do referendo

Os mercados vão continuar atentos a Itália, onde no próximo domingo, 4 de Dezembro, se realiza um referendo que visa aprovar a reforma constitucional proposta pelo primeiro-ministro Matteo Renzi. Se esta reforma for rejeitada, os analistas apontam para que as obrigações italianas e os títulos dos seus bancos sejam alvo de grande volatilidade – além da instabilidade política que daí advirá, uma vez que Renzi avisou que se demitirá se o "não" ganhar. Se houver uma vitória do "não", como apontam as sondagens, irá desencadear-se uma crise política (o que até poderá acontecer com um "sim") que poderá levar a eleições antecipadas.

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