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Abertura dos mercados: Bolsas aplaudem acordo EUA-México. Euro sobe para máximos de quase um mês
As acções europeias seguem no valor mais alto em duas semanas, enquanto o euro está em máximos de quase um mês, depois de os EUA e o México terem chegado a um entendimento para um novo acordo comercial.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,33% para 5.539,22 pontos
Stoxx 600 ganha 0,26% para 386,58 pontos
Nikkei valorizou 0,06% para 22.813,47 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,3 pontos para 1,848%
Euro sobe 0,05% para 1,1684 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,04% para 76,24 dólares o barril
Bolsas europeias em máximos de duas semanas
As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 28 de Agosto, pela terceira sessão consecutiva, a reflectir o alívio dos receios em torno da guerra comercial. Isto depois de os Estados Unidos e o México terem chegado a um acordo comercial para substituir o NAFTA, que animou os mercados, e impulsionou o S&P500 e o Nasdaq para novos máximos históricos.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,26% para 386,58 pontos, o valor mais alto das últimas duas semanas.
Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,33% para 5.539,22 pontos, animado sobretudo pela Mota-Engil e pela Altri.
Juros sobem na Zona Euro
Os juros da dívida portuguesa estão a subir em todas as maturidades, acompanhando o agravamento que se regista na generalidade dos países do euro. A yield associada às obrigações portuguesas a dez anos sobe 1,3 pontos para 1,848%.
Em Espanha, no mesmo prazo, a subida é de 1,0 ponto para 1,420%, e em Itália é mais acentuada, de 4,7 pontos para 3,202%. Na Alemanha, pelo contrário, os juros recuam 0,3 pontos para 0,373%.
Euro em máximos de quase um mês
A moeda única europeia está a ganhar terreno face ao dólar, negociando no valor mais alto em quase um mês. O euro valoriza 0,05% para 1,1684 dólares, o nível mais elevado desde 31 de Julho.
Esta evolução acontece numa altura em que a moeda dos Estados Unidos continua a perder força pela terceira sessão consecutiva. A contribuir para a descida estão os comentários do presidente da Fed Jerome Powell que, na sexta-feira, desiludiu o mercado que antecipava uma mensagem mais "hawkish", e também o facto de o Canadá ainda não se ter pronunciado sobre o entendimento alcançado entre os EUA e o México, o que poderá comprometer o acordo.
Brent toca máximos de quase três semanas
O petróleo negoceia sem uma tendência definida nos mercados internacionais, estando o Brent em alta ligeira e o West Texas Intermediate em queda.
Amanhã serão conhecidos os dados sobre as reservas de crude dos Estados Unidos e a expectativa é que tenham voltado a cair na semana passada, depois de terem registado uma diminuição superior ao esperado nos sete dias terminados em 17 de Agosto.
Nesta altura, o WTI cai 0,17% para 68,75 dólares, enquanto o Brent ganha 0,04% para 76,24 dólares, depois de já ter tocado no valor mais alto desde 11 de Julho.
Ouro e prata pouco alterados
O ouro está a negociar em baixa ligeira, muito próximo do valor mais alto em duas semanas, beneficiando da correcção do dólar. O metal amarelo desce 0,02% para 1.211,16 dólares, enquanto a prata sobe 0,04% para 14,9032 dólares.