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Abertura dos mercados: "Boas novas" da China animam bolsas no arranque do mês. Petróleo e juros quase não mexem

As bolsas europeias estão a ser animadas pelos dados que mostram que a produção industrial da China subiu, no mês passado, ao melhor ritmo em mais de dois anos e pela garantia de Trump que será assinado um acordo com Pequim em breve.

Reuters
01 de Novembro de 2019 às 09:16
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,06% para 5.116,61 pontos

Stoxx 600 ganha 0,39% para 398,28 pontos

Nikkei desvalorizou 0,33% para 22.850,77 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,2 pontos para 0,156%

Euro sobe 0,05% para 1,1158 dólares

Petróleo em Londres cai 0,13% para 59,54 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta com dados da China

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta sexta-feira, 1 de novembro, animadas pelos dados económicos vindos da China e pela garantia do presidente dos Estados Unidos que os dois países vão formalizar o acordo comercial parcial em breve.

 

Depois de ter sido cancelada a cimeira no Chile, onde os presidentes dos dois países deveriam assinar o acordo, Trump assegurou ontem que será encontrado um outro local onde ele e Xi Jinping assinarão o acordo.

 

A juntar a esta garantia foi anunciado hoje que a produção industrial da China registou, em outubro, a maior subida em mais de dois anos, números especialmente bem-vindos numa altura em que a segunda maior economia do mundo tem dado sinais de desaceleração.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,39% para 398,28 pontos.

 

Por cá, o PSI-20 contraria a tendência com uma descida ligeira, apesar de ter iniciado a sessão em alta. Nesta altura, recua 0,06% para 5.116,61 pontos, penalizado sobretudo pelo BCP e grupo EDP. O banco liderado por Miguel Maya desce 0,15% para20,27 cêntimos, a EDP recua 0,33% para 3,678 euros e a EDP Renováveis perde 0,78% para 10,14 euros.  

 

Juros pouco alterados na Europa

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro estão pouco alterados esta sexta-feira, seguindo maioritariamente em queda. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos recua 0,2 pontos para 0,156%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 0,1 pontos para 0,230%.

 

Em Itália, os juros a dez anos sobem 0,2 pontos para 0,921 e na Alemanha recuam 0,3 pontos para -0,414%.  

 

Dólar cai pela quinta sessão consecutiva

A moeda norte-americana está a deslizar pela quinta sessão consecutiva, penalizada pela decisão da Fed de reforçar os estímulos à economia. O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais desce 0,12%, depois de, na quarta-feira, Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, ter anunciado o terceiro corte dos juros este ano, e ter sinalizado que as taxas não deverão subir em breve.

 

Petróleo a caminho da maior queda semanal em um mês

O petróleo está a negociar sem uma tendência definida nos mercados internacionais, mas deverá completar esta sexta-feira a maior queda semanal em um mês. A matéria-prima tem sido penalizada pela subida dos stocks dos Estados Unidos e pelas dúvidas em torno do acordo comercial entre a China e os Estados Unidos, que sugerem que a oferta poderá continuar a superar a procura.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,06% para 54,21 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, cai 0,13% para 59,54 dólares.

 

Ouro completa três semanas de ganhos

O ouro está a subir pela terceira sessão consecutiva e deverá completar hoje a terceira semana de ganhos. Neste período, o metal precioso beneficiou das dúvidas em torno do Brexit e sobre a relação comercial futura entre os Estados Unidos e a China, que levaram os investidores a privilegiarem ativos de refúgio, como é o caso do ouro.

 

Nesta altura, o metal amarelo soma ligeiros 0,04% para 1.513,57 dólares.

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