Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Abertura dos mercados: Bolsas e juros em queda. Petróleo e euro em alta

As bolsas europeias estão a negociar em queda, com destaque para o PSI-20 que perde mais de 1,50%. Os juros da dívida pública portuguesa estão a ceder ligeiramente no mercado secundário. E o petróleo e o euro estão a apreciar.

Bloomberg
13 de Outubro de 2015 às 08:40
  • 4
  • ...

Os mercados em números         

PSI-20 desce 1,77%% para 5.255,50 pontos

Stoxx 600 recua 0,18% para 361,15 pontos

Nikkei desvalorizou 1,11% para 18.234,74 pontos

"Yield 10 anos de Portugal cede 1,2 pontos base para 2,429%

Euro cresce 0,28% para 1,1390 dólares

Petróleo sobe 0,94% para 50,33 dólares por barril em Londres

As bolsas europeias no vermelho

As bolsas europeias arrancaram a sessão em terreno negativo e em linha com o sentimento já vivido na Ásia. As principais praças globais estão a ser penalizadas por dados económicos relativos às importações da China, divulgados esta terça-feira, 13 de Outubro. Em Setembro, as importações da China caíram, 17,7% em yuans, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esta é a décima primeira queda consecutiva das importações chinesas, prolongando assim o maior período de descidas dos últimos seis anos. A queda das importações chinesas reflecte essencialmente duas questões: a queda dos preços das "commodities" e a queda da procura interna.


No Velho Continente, destaque para o PSI-20 que desce 1,77% e lidera as quedas. A praça nacional está a ser pressionada nomeadamente pelo sector bancário. O BCP desvaloriza 5,61% para 5,38 cêntimos, o BPI recua 2,43% para 1,042 euros. Este comportamento reflecte os receios dos investidores em torno da situação política nacional. 

O francês CAC 40 é o segundo índice que mais cai na Europa, recuando 1,08%. O Stoxx 600, índice de referência, cede 0,18%.

 

Juros da dívida pública nos 2,4%

Os juros da dívida pública portuguesa estão a ceder em quase todos os prazos. A excepção é a três anos, maturidade em que se verifica uma subida de 0,3 pontos base para 0,440%, e a seis, em que os juros somam 0,2 pontos base para 1,435%.

A dez anos, o prazo considerado de referências, as "yields" deslizam 1,2 pontos base para 2,429%. Já sessão desta segunda-feira, 12 de Outubro, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida nacional estavam a avançar, numa sessão marcada pelas reuniões entre os partidos para a formação do novo governo, com as declarações de António Costa e Catarina Martins a indicarem a possibilidade de constituir um governo liderado pelo PS e apoiado pelo BE. 

Entre os restantes países periféricos o sentimento é de queda. No caso da dívida espanhola, os juros a dez anos cedem 1,2 pontos base esta terça-feira para os 1,801%. A dívida italiana a dez anos cai 1,7 pontos base para 1,664%. No caso da Alemanha, as "yields" a dez anos cedem 0,4 pontos base para 0,574%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 185 pontos.

Euro em alta ligeira mantém-se nos 1,13 dólares

A moeda europeia continua a ganhar terreno face ao dólar, avançando por esta altura 0,28% para 1,1390 dólares. A moeda norte-americana tem estado a ser pressionada pela hipótese da Reserva Federal dos Estados Unidos poder vir a subir os juros ainda este ano.

Petróleo em alta

Os preços do petróleo estão em alta nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate soma 1,02% para 47,58 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, cresce 0,94% para 50,33 dólares por barril. A marcar a negociação da matéria-prima estão os sinais de que há um crescimento da procura por parte da China. As compras de crude por parte da China cresceram em Setembro depois de terem atingido um mínimo de três meses. Ainda a marcar a negociação do crude estão os dados revelados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo. No relatório mensal, a OPEP revelou que aumentou a produção, em Setembro, para o valor mais elevado desde 2012.

Ouro e cobre em queda pressionados pela China

Os preços do cobre estão a cair, depois de ter sido revelado que as importações chinesas caíram pelo décimo primeiro mês consecutivo. Assim, esta matéria-prima recua em torno de 1,2% para 5.250 dólares por tonelada métrica.

Os preços do ouro estão também em queda, pressionados pelos dados económicos relativos à China. O metal amarelo perde, por esta altura, 0,59% para 1.156,99 dólares por onça. Esta matéria-prima chegou mesmo na sessão de hoje a cair de um máximo de sete semanas.

Destaques do dia
Governo à esquerda? "Seria um choque", dizem os analistas. 
Os juros da dívida podem registar fortes subidas e o "rating" pode não sair de lixo, dizem os analistas. Problemas que, ainda assim, as compras do BCE poderão aliviar.

Mota-Engil só gasta 30 milhões com resgate da ME África
Reinvestimento da família no aumento de capital da construtora alivia factura com a retirada de bolsa, mesmo com um prémio que os analistas consideram atractivo para os pequenos investidores. As acções dispararam mais de 50%.

Governo tem de ganhar mais tempo para vender Novo Banco. O próximo Governo tem de negociar com Bruxelas a extensão do prazo para alienar o Novo Banco. A recomendação já foi feita pelo Banco de Portugal e é subscrita pelos banqueiros. Preocupação é evitar que limite curto para a venda penalize o processo.



O que vai acontecer hoje

AIE. Agência Internacional de Energia (AIE) publica relatório mensal sobre petróleo.

Alemanha. Índice de preços no consumidor [anterior (homólogo): 0,0%; estimativa: 0,0%]

Banco de Portugal. Estatísticas de Instituições Financeiras Monetárias, em Agosto.

INE. Actividade dos Transportes, no segundo trimestre.

JP Morgan. Apresentação dos resultados do terceiro trimestre

Ver comentários
Saber mais abertura dos mercados petróleo Brent Crude West Texas Intermediate euro bolsas europeias Stoxx 600
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio