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Abertura dos mercados: Bolsas oscliam entre ganhos e perdas, euro e juros sobem

Os dados económicos divulgados na Alemanha estão a condicionar a negociação bolsista na Europa, numa altura em que a decisão da Fed sobre os juros também está a deixar os investidores ansiosos.

06 de Outubro de 2015 às 08:35
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,60% para 5.430,18 pontos

Stoxx 600 perde 0,11% para 357,95 pontos

Nikkei valorizou 1,00% para 18.186,10 pontos

"Yield 10 anos de Portugal avança 2,5 pontos base para 2,335%

Euro aprecia 0,16% para 1,1206 dólares

Petróleo cai 0,18% para 49,16 dólares por barril em Londres 

 

Bolsas europeias sem tendência definida
A tendência não está definida entre as praças europeias no arranque de sessão, com índices a caírem e outros a subirem e com oscilação pouco acentuadas. A contribuir para a subida das bolsas está o optimismo em torno da manutenção de estimulos à economia na Zona Euro, nomeadamente por parte do BCE. E a pressionar está a queda das encomendas à indústria alemã, que aumenta os receios de um abrandamento da maior economia europeia. O Stoxx600 recua 0,11% para 357,95 pontos.

Na praça nacional, o BCP volta a destacar-se, ao subir mais de 2%, permitindo que o PSI-20 suba 0,60%. 

 

Juros em alta após dados económicos na Alemanha

As encomendas à indústria alemã caíram, em Agosto, inesperadamente. Este indicador está a elevar os receios em torno da maior economia europeia, o que se reflecte nas taxas de juro implícitas na dívida dos países europeus. A tendência é transversal, com as "yields" a subirem por toda a Europa. E Lisboa não é excepção. A taxa de juro a 10 anos está a subir 2,5 pontos base para 2,335%. Já a taxa alemã cresce 0,1 pontos para 0,567%, o que está a provocar um aumento do "spread" da dívida portuguesa para os 176,9 pontos base.


Euro estável à espera da Fed

O mercado cambial tem oscilado à boleia das expectativas que se criam em torno da política da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Os investidores parecem ter certeza de uma coisa: a Fed vai subir os juros. Mas a incerteza em torno do momento em que tomará essa decisão é elevada, o que tem feito oscilar o mercado cambial. Com uma subida de juros nos EUA a atractividade dos investimentos em euros quando comparado com os realizados em dólares diminui, o que condiciona a negociação da moeda única europeia. O euro está a subir 0,16% para 1,1206 dólares.


Petróleo cai à espera das reservas dos EUA

Os investidores estão expectantes em relação à evolução das reservas de crude e derivados dos EUA na semana passada. Os economistas consultados pela Bloomberg prevêem um aumento das reservas de petróleo em dois milhões de barris. Estes dados, que serão divulgados hoje pela Administração de Informação de Energia dos EUA, deverão influenciar a negociação desta matéria-prima, já que tem sido a especulação em torno de um fornecimento excessivo de petróleo que tem dito as quedas recentes do ouro negro. Esta terça-feira, o Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, cai 0,18% para 49,16 dólares.

 

Cobre e níquel pressionados pela Alemanha

As matérias industriais estão em queda esta sessão, a reflectir o dado sobre a indústria alemã, que revelaram uma quebra, inesperada, das encomendas, o que está a elevar os receios em torno de um abrandamento da maior economia europeia. Assim, o cobre está a descer 0,5% para 5.152,50 dólares a tonelada métrica e o níquel desce 0,7%.

 

Destaques do dia

Prova de fogo no divórcio do BPI é em Novembro. Accionistas do BPI devem votar separação dos activos africanos já em Novembro. Isabel dos Santos foi a única investidora a levantar dúvidas sobre o projecto de cisão. O seu voto é decisivo.

 

Oito análises aos desafios pós-eleitorais. Samuel Fernandes de Almeida, Miguel St. Aubyn, Pedro Pita Barros, João Taborda da Gama, Nuno Garoupa, João César das Neves, Pedro Rodrigues, Vicenzo Scarpeta olham para os riscos de instabilidade e para as prioridades orçamentais.

 

Portugal faz "um a dois leilões" de dívida para colmatar receita do Novo Banco. O programa de financiamento para os últimos três meses do ano prevê mais dois leilões de longo prazo de 750 a mil milhões de euros, cada. Parte desta verba permitirá ao IGCP compensar a ausência de receita do Novo Banco.

 

BCE vai travar peso da incerteza na dívida. A ausência de uma maioria parlamentar pode dificultar a implementação de algumas medidas e, com isso, aumentar a tensão em torno dos juros da dívida portuguesa. Mas a actuação do BCE deverá travar efeitos negativos.

 

"Sem surpresas", bolsa de Lisboa pode continuar a subir. A bolsa de Lisboa avançou na primeira sessão após as eleições, reflectindo a estabilidade provocada pela continuidade política. Uma crise política travaria os ganhos, dizem os analistas.

 

Empresas podem cotar em Xangai e em Lisboa. A dupla cotação é uma das possibilidades abertas pelo memorando de entendimento assinado entre a Euronext, que gere a bolsa de Lisboa, e a Haitong, dona do antigo BESI.

 

Dona da Cimpor está à venda. O jornal Estado de S. Paulo avançou que a Camargo Corrêa, uma das construtoras envolvidas na Operação Lava Jato, colocou activos à venda, designadamente uma parte da InterCement, dona da Cimpor. A cimenteira portuguesa "não comenta assuntos da esfera dos seus accionistas".

 

Portucel investe mais 120 milhões na produção de "tissue" até 2017. O grupo vai inaugurar na próxima semana os investimentos em Cacia e em Vila Velha de Ródão no valor de 95,3 milhões, aproveitando a ocasião para anunciar um reforço de produção no valor de 120 milhões de euros.

 

O que vai acontecer hoje

Previsões do FMI - Fundo Monetário Internacional (FMI) publica o World Economic Outlook;

Reunião do Ecofin - Ministros de Economia e Finanças dos 28 estados-membros da UE reúnem-se no Luxemburgo;

Petróleo nos EUA - Administração de Informação de Energia dos EUA publica relatório de antevisão de curto prazo sobre petróleo.

 

 

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