Notícia
Abertura de mercados: Bolsas europeias e euro com ganhos ligeiros
Os principais índices bolsistas do Velho Continente estão pouco alterados neste arranque de sessão, ainda que com subidas ligeiras. Uma tendência que, de resto, verifica-se também no comportamento da moeda europeia.
Os mercados em números
PSI-20 soma 0,01% para 5.866,88 pontos
Stoxx 600 cresce 0,24% para 407,78 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recua 2,5 pontos base para 2,563%
Euro avança 0,03% para 1,0829 dólares
Petróleo em Londres aprecia 0,11% para 56,71 dólares
Bolsas europeias registam ganhos ligeiros
Os principais índices bolsistas europeus arrancaram a sessão pouco alterados, elevando para 10 o número de sessões consecutivas de ganhos. O atenuar dos receios em relação à Grécia tem justificado os ganhos recentes. Ainda esta segunda-feira, Atenas reembolsou o Banco Central Europeu nos montantes previstos, de acordo com o porta-voz da autoridade monetária. O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou também que a instituição recebeu das autoridades gregas o pagamento das dívidas em atraso e que ascendiam a cerca de dois mil milhões de euros. A banca helénica abriu portas esta segunda-feira, mas a bolsa de valores continua encerrada.
Nas bolsas europeias, o principal índice italiano lidera as valorizações, ao somar 0,27%, seguido do germânico DAX, que avança 0,26%. O espanhol IBEX 35 ganha 0,06%, o PSI-20 aprecia 0,01%. O francês CAC 40 cede 0,01%.
Juros da dívida portuguesa aliviam
Os juros da dívida pública portuguesa estão a registar um alívio ligeiro, mantendo assim o sentimento registado no fecho da sessão de ontem. A dez anos, a maturidade considerada de referência, as "yields" recuam 2,5 pontos base para 2,563%. Este comportamento verifica-se igualmente nas taxas de juro dos restantes países periféricos. Na dívida italiana, a linha a dez anos perde 2,1 pontos base para 1,885%. E em relação à dívida espanhola, as "yields" a dez anos deslizam 2,4 pontos base para 1,915%.
Euro pouco alterado
A moeda europeia está pouco alterada em relação ao dólar. O euro soma 0,03% para 1,0829 dólares. A Grécia, que ontem reembolsou o montante que tinha em atraso ao Fundo Monetário Internacional, e a expectativa de uma subida dos juros pela Fed ainda este ano continuam a marcar a negociação da moeda única da Zona Euro.
Crude próximo dos 50 dólares em Nova Iorque
O petróleo está a negociar sem uma tendência definida nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, desce 0,32% para 49,99 dólares por barril, acompanhado assim a tendência recente de venda que se verifica nas matérias-primas. O Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres e que serve de referência para as importações europeias, soma 0,11% para 56,71 dólares por barril. O "ouro negro" tem estado a ser penalizado pelo acordo nuclear assinado pelas potências internacionais com o Irão, que inclui o levantamento das sanções que bloqueavam as exportações da matéria-prima. Esta segunda-feira, o ministro Zanganeh declarou que o país pretende aumentar a produção em mais de quatro milhões de barris diários.
Ouro em queda pressionado pela Fed e reservas
A cotação do ouro está a subir, recuperando um pouco das perdas recentes – esta segunda-feira o metal precioso chegou a negociar nos 1.086,18 dólares por onça, o valor mais baixo desde Março de 2010. Por esta altura, o ouro soma 0,69% para 1.104,04 dólares por onça. A expectativa de uma subida dos juros pela Reserva Federal em Setembro e a divulgação de um nível de reservas do metal precioso inferior ao esperado na China penalizou a negociação do metal precioso.
Destaques do dia
Gestora britânica contra OPA de Queiroz Pereira. Para que a oferta de troca de acções da Semapa por títulos da Portucel seja bem-sucedida, a "holding" deverá rever em alta a contrapartida, acredita a Petrus. Caso não o faça, a gestora vai manter-se accionista da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
"Há bastante valor no mercado português", diz a Petrus. A Semapa não é a única cotada portuguesa na carteira da Petrus Advisers que identifica oportunidades no mercado nacional.
BCE alerta para "avaliações excessivas" nos mercados europeus. O ambiente de juros baixos fez aumentar a aposta em activos de maior risco. O problema, agora, é que as avaliações estão esticadas, diz o "braço" do BCE para a análise de risco. Uma forte correcção é um dos riscos à estabilidade.
Aumento da concorrência põe nuvens sobre o BCP e o BPI. O Santander vê nuvens no horizonte para os bancos portugueses. A maior concorrência no mercado nacional, mas também o menor contributo das actividades internacionais deverão levar as acções a retomarem a tendência de queda na bolsa nacional.
Fundo da Segurança Social teve o segundo melhor desempenho de sempre. O montante sob gestão aumentou mais de 15%, mas a rendibilidade, apesar de elevada, foi um pouco inferior. A explicação está no facto de terem sido transferidos saldos para o fundo, algo que não acontecia desde 2011.
O que vai acontecer hoje
Banco do Japão. Divulgação das minutas da reunião de política monetária, realizada a 18 e 19 de Junho.
Banco de Portugal. Boletim Estatístico, relativo a Junho.
Microsoft. Divulga os resultados relativos ao segundo trimestre
Bank of New York Mellon. Divulga os resultados relativos ao segundo trimestre