Notícia
Saturnino quer Sonangol a produzir mais 250 mil barris por dia
A Sonangol deverá produzir mais 250 mil barris por dia até 2020. O objectivo foi traçado pelo actual líder da petrolífera angolana, Carlos Saturnino, que substituiu Isabel dos Santos.
25 de Junho de 2018 às 11:20
O novo chairman da Sonangol, que substituiu Isabel dos Santos no final do ano passado, quer que a petrolífera estatal aumente a sua produção diária em 250 mil barris até 2020. O objectivo foi anunciado por Carlos Saturnino numa entrevista à Bloomberg. Actualmente, a empresa angolana produz 1,55 milhões de barris por dia, o valor mais baixo desde Janeiro de 2014.
Angola está em negociações com as gigantes do petróleo, tal como a Exxon Mobil ou a Equinor, para aumentar a produção de barris em 250 mil barris por dia até 2020, o que irá perfazer um total de 1,7 milhões de barris de petróleo produzidos no país. O líder da Sonangol, Carlos Saturnino, disse que a nova legislação energética e as condições mais favoráveis ao investimento criaram interesse junto de operadores internacionais como a Chevron.
No último ano o potencial da produção da Sonangol tem sido afectada por problemas técnicos e pela dificuldade em atrair operadores internacionais. De acordo com a Bloomberg, Angola é um dos países cujo corte de produção sob o acordo de 2016 foi mais profundo e, simultaneamente, é dos países que tem capacidade limitada para participar no aumento imediato de produção acordado na passada sexta-feira.
Saturnino garantiu já que a produção irá aumentar em 2019 para 1,673 milhões de barris por dia, mais 123 mil do que consegue produzir actualmente. Esta promessa ocorre numa altura em que os números da própria empresa apontam para uma contínua redução, por exemplo em Agosto, para 1,33 milhões de barris. Além disso, neste momento o Governo angolano está a preparar a privatização de algumas subsidiárias da Sonangol.
Segundo um documento entregue a investidores em Maio, a empresa endividou-se em 26 mil milhões de euros num período de dez anos. No final de 2017, a dívida da Sonangol era de 4.180 milhões de euros, metade dos 8.450 milhões de euros registado no final de 2016.
Em Fevereiro, Carlos Saturnino assumia que a empresa estava "doente", mas não "moribunda". Nessa altura, o Estado angolano, liderado por João Lourenço, disponibilizou 8,1 mil milhões de euros para equilibrar a situação financeira da empresa, sendo que metade desta verba foi destinada ao pagamento antecipado de dívida e a outra parte canalizada para investimento.
Angola está em negociações com as gigantes do petróleo, tal como a Exxon Mobil ou a Equinor, para aumentar a produção de barris em 250 mil barris por dia até 2020, o que irá perfazer um total de 1,7 milhões de barris de petróleo produzidos no país. O líder da Sonangol, Carlos Saturnino, disse que a nova legislação energética e as condições mais favoráveis ao investimento criaram interesse junto de operadores internacionais como a Chevron.
No último encontro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) acordou um aumento de produção na ordem de um milhão de barris por dia a partir de Julho. Na prática, o aumento será de perto de 600 mil barris por dia, uma vez que alguns países não têm capacidade para produzir mais. É esse o caso da Sonangol, segundo a Bloomberg.
Saturnino garantiu já que a produção irá aumentar em 2019 para 1,673 milhões de barris por dia, mais 123 mil do que consegue produzir actualmente. Esta promessa ocorre numa altura em que os números da própria empresa apontam para uma contínua redução, por exemplo em Agosto, para 1,33 milhões de barris. Além disso, neste momento o Governo angolano está a preparar a privatização de algumas subsidiárias da Sonangol.
Segundo um documento entregue a investidores em Maio, a empresa endividou-se em 26 mil milhões de euros num período de dez anos. No final de 2017, a dívida da Sonangol era de 4.180 milhões de euros, metade dos 8.450 milhões de euros registado no final de 2016.
Em Fevereiro, Carlos Saturnino assumia que a empresa estava "doente", mas não "moribunda". Nessa altura, o Estado angolano, liderado por João Lourenço, disponibilizou 8,1 mil milhões de euros para equilibrar a situação financeira da empresa, sendo que metade desta verba foi destinada ao pagamento antecipado de dívida e a outra parte canalizada para investimento.