Notícia
Petróleo regista o mais longo ciclo de quedas desde Fevereiro
O preço do petróleo segue em queda há seis dias consecutivos e negoceia abaixo dos 49 dólares por barril no mercado londrino.
16 de Junho de 2016 às 10:00
Em queda há seis dias consecutivos, o petróleo vive o mais longo ciclo de quedas desde Fevereiro deste ano. Em Londres, o barril de Brent cai 1,41% para 48,28 dólares, enquanto o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, recua 1,35% para 47,36 dólares.
Uma vez resolvidos os problemas que afectaram a produção de petróleo nas últimas semanas, nomeadamente no Canadá e na Nigéria, a oferta da matéria-prima no mercado voltou a aumentar e anulou o impacto de um nova queda das reservas norte-americanas - estas caíram pela quarta semana consecutiva em 933 mil barris mas permanecem 33% acima da média dos últimos cinco anos.
As mais recentes previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um maior equilíbrio entre a oferta e a procura no mercado petrolífero no próximo ano. Ainda que continue a haver excesso de oferta, a instituição argumenta que a procura está a crescer a um ritmo mais rápido do que a produção.
A oferta de crude na primeira metade do ano é cerca de 40% inferior à estimada pela agência um mês antes, devido ao consumo mais robusto do que anteriormente antecipado e aos problemas que levaram à quebra da produção da matéria-prima, adiantou a AIE. Ainda que estime um reequilíbrio entre a oferta e a procura, a instituição vê pouca margem para um aumento significativo dos preços do petróleo, devido ao excesso de produção acumulado nos últimos anos.
Uma vez resolvidos os problemas que afectaram a produção de petróleo nas últimas semanas, nomeadamente no Canadá e na Nigéria, a oferta da matéria-prima no mercado voltou a aumentar e anulou o impacto de um nova queda das reservas norte-americanas - estas caíram pela quarta semana consecutiva em 933 mil barris mas permanecem 33% acima da média dos últimos cinco anos.
A oferta de crude na primeira metade do ano é cerca de 40% inferior à estimada pela agência um mês antes, devido ao consumo mais robusto do que anteriormente antecipado e aos problemas que levaram à quebra da produção da matéria-prima, adiantou a AIE. Ainda que estime um reequilíbrio entre a oferta e a procura, a instituição vê pouca margem para um aumento significativo dos preços do petróleo, devido ao excesso de produção acumulado nos últimos anos.