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Petróleo recupera das quedas e negoceia acima dos 55 dólares em Londres

O petróleo está esta quinta-feira a negociar em alta, recuperando das acentuadas quedas de ontem, provocadas pela divulgação das reservas desta matéria-prima nos Estados Unidos.

Bloomberg
05 de Fevereiro de 2015 às 12:33
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O preço do petróleo está a recuperar das fortes quedas desta quarta-feira, motivadas por dados divulgados pelos Estados Unidos, que revelam um aumento das reservas da matéria-prima. O barril de Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações europeias, está a subir 2,01% para os 55,25 dólares, em Londres. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 1,47% para 49,15 dólares.

 

Depois de uma subida de mais de 18% em três dias, o preço do barril de petróleo voltou a cair esta quarta-feira, 4 de Fevereiro. A queda ocorreu depois da divulgação das reservas de crude dos EUA, que atingiram o nível mais elevado desde que há registo. O aumento de 6,3 milhões na semana passada é quase o dobro do valor estimado pelos analistas ouvidos pela Bloomberg e perfaz um total de 413,06 milhões, o nível mais elevado desde 1982, data em que se iniciaram os registos. O Brent caiu 6,48% para 54,16 dólares e o WTI desvalorizou 8,67% voltando a negociar abaixo dos 50 dólares.

 

A valorização nas três sessões anteriores, entre 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro, apoiada na expectativa da diminuição da oferta, foi exagerada, na opinião dos analistas. O Brent atingiu um máximo de 59 dólares (valorizando mais de 24% face ao mínimo de Janeiro) e o WTI de 54,24 dólares, na maior valorização em seis anos. A divulgação dos níveis das reservas confirmou a continuidade do excesso de oferta, levando a uma queda abrupta dos preços, agora em correcção.

 

A volatilidade nos preços do petróleo intensificou-se desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), responsável por cerca de 40% do fornecimento mundial, decidiu manter os níveis de produção, apesar do excedente de oferta, procurando pressionar os concorrentes, como os Estados Unidos, a reduzir a produção da matéria-prima. 

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