O contrato de Dezembro do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os EUA, segue a ceder 0,79% para 40,35 dólares por barril, depois de ter chegado a quebrar a fasquia dos 40 dólares. O WTI esteve, com efeito, a negociar nos 39,91 dólares, naquele que foi o valor mais baixo desde 27 de Agosto. Desde o início do ano, a queda é de 24,4%.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte - crude que serve de referência às importações portuguesas – para entrega em Janeiro já conseguiu inverter ligeiramente para a alta, seguindo a valer 43,59 dólares por barril, com um ganho de 0,05%. No acumulado do ano, perde 24%.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Administração de Informação em Energia dos EUA, as reservas norte-americanas de crude aumentaram na semana passada para 487,3 milhões de barris, o mais alto nível desde 1930 nesta altura do ano.

Com efeito, os stocks desta matéria-prima nos EUA estão mais de 100 milhões de barris acima da média sazonal dos últimos cinco anos.

 
Estes dados foram uma surpresa, uma vez que o Instituto Americano do Petróleo previa que as reservas tivessem diminuído na semana passada.

"Existe um grande excesso de inventários de crude, por isso o mercado vai manter-se frágil", comentou à Bloomberg um estratega da John Hancock em Boston, Adam Wise.