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Petróleo derrapa 4% após Arábia Saudita e EAU aumentarem produção

Os preços do petróleo agravaram as perdas depois da Saudi Aramco, a petrolífera saudita, ter dito que ia alargar a produção da matéria-prima. Os Emirados Árabes Unidos disseram que lhe iam seguir as pisadas.

11 de Março de 2020 às 13:01
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O preço do petróleo Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, agravou as quedas e derrapou um máximo de 4% para os 35,73 dólares por barril, depois de as petrolíferas estatais da Arábia Saudita e também dos Emirados Árabes Unidos terem dito que iam alargar a sua produção. 

No início da sessão europeia a cotação da matéria-prima estava a desvalorizar de forma ligeira, mas quando ambos os países definiram esta expansão da oferta os preços tombaram. Para além do Brent, também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) recuou 3,87% para os 33,03 dólares por barril. 
Ontem, a Arábia Saudita tinha dito que a Saudi Aramco ia aumentar a produção para os 12,3 milhões de barris por dia, o que representa um máximo da sua capacidade instalada. No entanto, hoje, o príncipe Mohammed bin Salman garantiu que esse teto máximo iria ser reforçado para 13 milhões de barris por dia, mas este aumento de capacidade poderá demorar alguns anos a ser implementado. 

Para além da Arábia Saudita, também os Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram que iam seguir a estratégia de aumento da produção definida pela Arábia Saudita, com a petrolífera estatal Abu Dhabi National Oil Co (ADNOC) a anunciar que irá aumentar a oferta diária em um milhão de barris.

A guerra instalada nos preços do petróleo começou no passado domingo, depois de a Arábia Saudita ter dito que ia aumentar a produção de petróleo a partir do próximo mês e vender cada barril de petróleo com um desconto de cerca de 10 dólares por barril, inundando o mercado petrolífero. 

Os preços dos dois ativos chegaram a conhecer quedas de 30%, algo que não se via desde a Guerra do Golfo, em 1991.
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