Notícia
Fitch: coronavírus pode conter crescimento da procura de petróleo
A agência de 'rating' Fitch considerou esta segunda-feira que o surto de coronavírus pode conter o crescimento da procura de petróleo, se continuar a expandir-se, e levar a excedentes de produção.
03 de Fevereiro de 2020 às 18:03
Segundo a Fitch, numa nota de análise hoje divulgada, a justificar o abrandamento da procura de petróleo estará a redução nas viagens aéreas e no transporte rodoviário e a interrupção das atividades industriais, sobretudo na China, que é responsável por cerca de 15% do consumo global de petróleo e o principal motor do crescimento da procura global.
Para já, as autoridades chinesas prolongaram as férias do Ano Novo Lunar e colocaram em quarentena cerca de 50 milhões de pessoas que vivem na província de Hubei (no centro do país, cuja capital é Wuhan), que continua a ser a mais atingida.
Várias outras províncias restringiram as viagens entre províncias e aconselharam as empresas a permanecerem fechadas pelo menos uma semana.
Contudo, afirma a Ficth, é difícil de estimar nesta fase qual poderá ser o abrandamento da procura de petróleo.
Já o nível do excedente dependerá da duração do surto de coronavírus e da capacidade de os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ajustarem os seus níveis de produção.
Os preços do petróleo estão sob pressão desde o início do surto de coronavírus, com o Brent a passar desde cerca de 70 dólares por barril no início de janeiro para cerca de 56 dólares no início de fevereiro.
Os preços de petróleo já era antecipado que continuassem voláteis este ano devido às tensões geopolíticas e à incerteza económica, a que se soma agora este fator de saúde pública à escala global.
A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para já, as autoridades chinesas prolongaram as férias do Ano Novo Lunar e colocaram em quarentena cerca de 50 milhões de pessoas que vivem na província de Hubei (no centro do país, cuja capital é Wuhan), que continua a ser a mais atingida.
Contudo, afirma a Ficth, é difícil de estimar nesta fase qual poderá ser o abrandamento da procura de petróleo.
Já o nível do excedente dependerá da duração do surto de coronavírus e da capacidade de os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ajustarem os seus níveis de produção.
Os preços do petróleo estão sob pressão desde o início do surto de coronavírus, com o Brent a passar desde cerca de 70 dólares por barril no início de janeiro para cerca de 56 dólares no início de fevereiro.
Os preços de petróleo já era antecipado que continuassem voláteis este ano devido às tensões geopolíticas e à incerteza económica, a que se soma agora este fator de saúde pública à escala global.
A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.