Notícia
Arábia Saudita diz estar atenta aos mercados petrolíferos e pronta a agir
"O reino continua a vigiar de perto a situação nos mercados petrolíferos e está pronto para adotar qualquer medida suplementar em cooperação com a OPEP+ e outros produtores", declarou o Governo em comunicado citado pela agência oficial.
21 de Abril de 2020 às 16:59
A Arábia Saudita disse hoje que está a "vigiar de perto" os mercados petrolíferos e pronta para "medidas suplementares" após os preços do petróleo terem atingido níveis historicamente baixos, indicou a agência noticiosa SPA.
"O reino continua a vigiar de perto a situação nos mercados petrolíferos e está pronto para adotar qualquer medida suplementar em cooperação com a OPEP+ e outros produtores", declarou o Governo em comunicado citado pela agência oficial.
A OPEP+ reúne os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros produtores, como a Rússia. Recentemente, este grupo conseguiu um acordo para reduzir a produção petrolífera e travar a queda dos preços, numa altura de diminuição da procura.
A declaração de Riade surge um dia após uma queda histórica do preço do petróleo nos Estados Unidos, com o barril para entrega em maio a atingir valores negativos, devido à falta de capacidade de armazenamento.
A Arábia Saudita, primeiro exportador mundial de crude, disse que quer "assegurar a estabilidade do mercado petrolífero" e confirmou "o seu compromisso com a Rússia para aplicar as reduções (na produção) nos próximos dois anos", segundo o comunicado.
No passado dia 12, a OPEP+ concluiu um acordo para cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia, a redução mais importante de sempre.
Esta decisão foi tomada após uma guerra de preços entre Riade e Moscovo e destina-se a travar a queda do preço do petróleo, numa altura de forte diminuição da procura, com a atividade económica quase paralisada pela pandemia de covid-19.
Os produtores que não integram esta aliança comprometeram-se a reduzir a sua produção em 3,7 milhões de barris suplementares por dia.
"O reino continua a vigiar de perto a situação nos mercados petrolíferos e está pronto para adotar qualquer medida suplementar em cooperação com a OPEP+ e outros produtores", declarou o Governo em comunicado citado pela agência oficial.
A declaração de Riade surge um dia após uma queda histórica do preço do petróleo nos Estados Unidos, com o barril para entrega em maio a atingir valores negativos, devido à falta de capacidade de armazenamento.
A Arábia Saudita, primeiro exportador mundial de crude, disse que quer "assegurar a estabilidade do mercado petrolífero" e confirmou "o seu compromisso com a Rússia para aplicar as reduções (na produção) nos próximos dois anos", segundo o comunicado.
No passado dia 12, a OPEP+ concluiu um acordo para cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia, a redução mais importante de sempre.
Esta decisão foi tomada após uma guerra de preços entre Riade e Moscovo e destina-se a travar a queda do preço do petróleo, numa altura de forte diminuição da procura, com a atividade económica quase paralisada pela pandemia de covid-19.
Os produtores que não integram esta aliança comprometeram-se a reduzir a sua produção em 3,7 milhões de barris suplementares por dia.