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Preço dos combustíveis vai subir novamente. Gasóleo aumenta 2,5 cêntimos

A partir de segunda-feira o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,629 euros por litro. Já o da gasolina simples 95 deverá subir para 1,696 euros por litro.

Reuters
Bárbara Cardoso barbaracardoso@negocios.pt 02 de Fevereiro de 2024 às 15:58

Os preços dos combustíveis vão subir novamente a partir da próxima semana. Este é o sétimo aumento consecutivo no caso da gasolina e o quarto no gasóleo.

 

gasóleo vai ficar 2,5 cêntimos mais caro, enquanto a gasolina passa a custar mais um cêntimo, avançou fonte do setor ao Negócios.

 

Desta forma, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,629 euros por litro a partir de segunda-feira, dia 5 de fevereiro.

 

Já a gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,696 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.

 

Esta semana, o preço médio da gasolina simples 95 é de 1,686 euros por litro e do gasóleo simples é de 1,604 euros.

 

Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. 
 

O movimento dos preços destes dois derivados do petróleo nos postos nacionais de abastecimento acompanha assim o desempenho do preço do crude, que tanto no mercado londrino como em Nova Iorque caminha para a primeira perda semanal desde novembro.

 

Na tarde desta sexta-feira, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a cair 1,32%, estando a negociar na fasquia dos 77,66 dólares por barril.

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 1,60%, estando a ser negociado na linha dos 72 dólares por barril.

A justificar a queda estão as negociações para um cessar-fogo no conflito Israel-Hamas. Isto ainda que os rebeldes houthis, do Iémen, continuem a atacar navios no Golfo de Adém e no Mar Vermelho. 

 

Além disso, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) decidiram deixar inalterado o atual acordo de redução da oferta para 2,2 milhões de barris por dia, que vigora entre janeiro e março de 2024, com a Arábia Saudita a liderar este esforço. Só em março se vai decidir se este valor se irá prolongar ao longo do ano.

 
Os preços dos derivados pagos nas bombas de gasolina incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro de 2023, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, parte do IVA adicional que arrecada.

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