O petróleo está de regresso aos ganhos. Depois das fortes quedas nas últimas sessões, as cotações voltam a disparar mais de 5%. Estão a recuperar dos mínimos de 12 anos perante a especulação em torno da possibilidade dos produtores actuarem no sentido de travar a desvalorização do barril da matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, segue a valorizar 4,69% para 27,44 dólares por barril, tendo chegado a subir um máximo de 5,91% durante a negociação desta sexta-feira. Na última sessão o barril de WTI chegou a cotar nos 26,05 dólares, o valor mais baixo em 12 anos.

Por seu lado, o Brent, negociado em Londres, segue com uma queda de 5% para 31,55 dólares, tendo chegado a disparar um máximo de 5,95%. No entanto, tal como o WTI, prepara-se para registar uma forte queda no acumulado da semana, a segunda consecutiva.

Os preços têm afundado com o excesso de produção de petróleo a inundar o mercado, numa altura de fraca procura. Contudo, consoante vão sendo veiculadas informações sobre potenciais revisões na produção os preços disparam.

A Venezuela afirmou recentemente que seis países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros que não pertencem ao cartel, incluindo a Rússia, estavam disponíveis para conversar sobre um corte na produção. Contudo, até ao momento não há qualquer decisão. A Arábia Saudita continua sem dar sinais de cedência.