Notícia
Nióbio: o mineral raro que Angola quer extrair
A exploração mineira deste material supercondutor raro, utilizado na indústria espacial, deverá avançar na província da Huíla, no sul do país. O Brasil, detém as maiores - e praticamente únicas - reservas mundiais.
02 de Junho de 2016 às 15:59
Um grupo privado pretende desenvolver no sul de Angola um projecto mineiro de exploração de nióbio, um material supercondutor raro e utilizado na indústria espacial, segundo um documento governamental a que a Lusa teve hoje acesso.
Em causa está o interesse do grupo Doriouro em avançar para uma concessão de uma area para a exploração de nióbio em Angola, ao abrigo do Código Mineiro e mediante um contrato de investimento.
Em despacho de 26 de Maio, o ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, autorizou a criação de uma comissão para negociar este contrato de investimento privado.
O Brasil, detém as maiores - e praticamente únicas - reservas mundiais de nióbio, segundo dados oficiais na ordem de 842,46 milhões de toneladas, espalhadas por Minas Gerais, Amazonas e Goiás.
Em Angola, a exploração mineira de nióbio deverá avançar na província da Huíla, no sul do país.
Trata-se de um dos minerais mais raros do mundo e é usado no fabrico de turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, indústria eletrónica e centrais eléctricas, mas também para produzir ligas de aço ou supercondutores.
Dados do Serviço Geológico do Brasil indica que as exportações brasileiras da liga ferro-nióbio atingiram em 2012 as 71 mil toneladas e um encaixe de 1,8 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).
Em causa está o interesse do grupo Doriouro em avançar para uma concessão de uma area para a exploração de nióbio em Angola, ao abrigo do Código Mineiro e mediante um contrato de investimento.
O Brasil, detém as maiores - e praticamente únicas - reservas mundiais de nióbio, segundo dados oficiais na ordem de 842,46 milhões de toneladas, espalhadas por Minas Gerais, Amazonas e Goiás.
Em Angola, a exploração mineira de nióbio deverá avançar na província da Huíla, no sul do país.
Trata-se de um dos minerais mais raros do mundo e é usado no fabrico de turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, indústria eletrónica e centrais eléctricas, mas também para produzir ligas de aço ou supercondutores.
Dados do Serviço Geológico do Brasil indica que as exportações brasileiras da liga ferro-nióbio atingiram em 2012 as 71 mil toneladas e um encaixe de 1,8 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).