Notícia
"Hedge funds" apostam no ouro como refúgio para a desvalorização cambial
A aposta no ouro, considerado um ativo de refúgio, tem ganhado força por parte dos maiores "hedge funds" do mundo, para fazer face a uma potencial desvalorização das principais divisas.
Alguns dos maiores "hedge funds" do mundo, como o Elliott Management ou o Caxton Associates, estão a reforçar as suas apostas no ouro, prevendo que a resposta dos governos e bancos centrais ao impacto do coronavírus retire valor do mercado cambial, sobretudo nas divisas mais relevantes. Este ano, o metal precioso valoriza 12%.
Numa entrevista ao Financial Times, Danny Yong, sócio do "hedge fund" Dymon Asia, admitiu que "o ouro é um bom investimento face à impressão de moeda fiduciária sem restrições".
O ouro perdeu boa parte da sua força no "sell-off" dos mercados, e nem o seu caráter de refúgio foi suficiente para impedir a sua derrocada, uma vez que os investidores preferiram um outro ativo considerado seguro: o dólar dos Estados Unidos. Nessa altura, o ouro caiu de quase 1.700 dólares por onça para os 1.450 dólares, registados no dia 16 de março, antes de o S&P 500 ter registado um mínimo de três anos.
Apesar da sua má prestação numa das piores alturas dos mercados deste ano, o ouro tem conseguido recuperar de forma robusta e já tocou em máximos de oito anos - acima dos 1.740 dólares por onça, a meio do mês anterior.
O preço tem vindo a ser suportado peça crescente aposta em ETF ("exchange traded funds"), que são fundos de investimento negociados em bolsa como se fossem ações, no primeiro trimestre deste ano, que levou a um total de 3.185 toneladas de ouro em março.
Num comunicado divulgado no mês passado, outro dos maiores "hedge funds" do mundo, a Elliott Management, disse mesmo que o ouro "era um dos ativos mais subvalorizados" disponíveis e que o seu preço justo se encontrava muito acima da cotação atual. O máximo histórico do ouro está fixado nos 1.900 dólares por onça, registados em 2011.
Outros investidores têm visto oportunidades em ações de cotadas ligadas ao metal precioso, como é o caso de David Neuhauser, diretor da Northbrook, que confessou ao FT ter aumentado a sua exposição a empresas de extração de ouro, antecipando-se à inflação ou estagflação (quando uma contração económica acompanha altas taxas de inflação).
Numa entrevista ao Financial Times, Danny Yong, sócio do "hedge fund" Dymon Asia, admitiu que "o ouro é um bom investimento face à impressão de moeda fiduciária sem restrições".
O ouro perdeu boa parte da sua força no "sell-off" dos mercados, e nem o seu caráter de refúgio foi suficiente para impedir a sua derrocada, uma vez que os investidores preferiram um outro ativo considerado seguro: o dólar dos Estados Unidos. Nessa altura, o ouro caiu de quase 1.700 dólares por onça para os 1.450 dólares, registados no dia 16 de março, antes de o S&P 500 ter registado um mínimo de três anos.
O preço tem vindo a ser suportado peça crescente aposta em ETF ("exchange traded funds"), que são fundos de investimento negociados em bolsa como se fossem ações, no primeiro trimestre deste ano, que levou a um total de 3.185 toneladas de ouro em março.
Num comunicado divulgado no mês passado, outro dos maiores "hedge funds" do mundo, a Elliott Management, disse mesmo que o ouro "era um dos ativos mais subvalorizados" disponíveis e que o seu preço justo se encontrava muito acima da cotação atual. O máximo histórico do ouro está fixado nos 1.900 dólares por onça, registados em 2011.
Outros investidores têm visto oportunidades em ações de cotadas ligadas ao metal precioso, como é o caso de David Neuhauser, diretor da Northbrook, que confessou ao FT ter aumentado a sua exposição a empresas de extração de ouro, antecipando-se à inflação ou estagflação (quando uma contração económica acompanha altas taxas de inflação).