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É "quase certo" um acordo de importação de gasóleo entre Brasil e Rússia

Jair Bolsonaro afirmou esta segunda-feira que o acordo tendo em vista a compra de gasóleo russo é "quase certo". Caso se concretize, este será o segundo acordo do género celebrado com o Kremlin desde o início da guerra na Ucrãnia.

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O presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmou esta segunda-feira que o acordo tendo em vista a compra de gasóleo russo é "quase certo", numa tentativa de reduzir os preços dos combustíveis no país, segundo noticia a Reuters.

 

"Agora está quase certo um acordo para conseguirmos comprar gasóleo bem mais barato da Rússia. A Petrobras [e] alguns lá, compravam bem mais caro", defendeu Bolsonaro durante uma conversa com alguns apoiantes à saída do Palácio da Alvorada.

 

No final de junho, o chefe de Estado brasileiro já tinha avançado com esta possibilidade depois de uma conversa telefónica com o homólogo russo, Vladimir Putin. Caso este acordo se concretize, é o segundo deste género, depois de em meados deste mês Bolsonaro ter revelado que o abastecimento de  fertilizantes  "está garantido para a próxima colheita e até ao ano que vem" devido a conversações do governo brasileiro com a Rússia.

 

"Conversei com o presidente Putin [sobre] trocas comerciais. Temos aí a segurança alimentar e a segurança energética. Então, há chance de comprarmos petróleo de lá e com toda certeza o preço fica mais em conta", explicou o presidente na altura.

 

Ainda assim, segundo a Reuters, não ficou ainda claro de que forma o Brasil pode adquirir gasóleo proveniente da Rússia sem enfrentar as sanções ocidentais, impostas a Moscovo por causa da sua invasão da Ucrânia.

 

Ao contrário da administração norte-americana e dos governos europeus, o executivo brasileiro tem aproveitado as tensões entre o Ocidente e a Rússia, devido à guerra na Ucrânia, para aprofundar as relações com o Kremlin.

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