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Combustíveis vão subir pela primeira vez em seis semanas
Depois dos mínimos de Março e de cinco quedas consecutivas, os combustíveis vão subir na próxima semana. O gasóleo vai aumentar o dobro do gasolina.
Se precisa de abastecer o seu automóvel, então não espere pelo início da semana. É que os preços vão aumentar já na segunda-feira, pondo fim a um ciclo de cinco semanas consecutivas de alívios no preço dos combustíveis (cinco na gasolina e oito no gasóleo).
O aumento não será de grande dimensão, sendo que será sentido de forma mais acentuada no gasóleo. Uma subida que acontece depois dos combustíveis terem atingido mínimos de Março e que se deve à valorização dos preços da matéria-prima nos mercados internacionais.
A tonelada métrica da gasolina registou uma valorização de 3% esta semana nos mercados internacionais, o que, de acordo com os cálculos do Negócios, vai ditar um aumento ligeiramente superior a 1 cêntimo no preço que os portugueses vão pagar nos postos de abastecimento.
Assim, o preço deverá aumentar para 1,364 euros por litro, depois de na segunda-feira (8 de Agosto), segundo os valores médios actuais da Direcção Geral de Energia e Geologia, ter descido para 1,353 euros. Este preço foi o mais baixo desde finais de Março e culminou uma série de cinco semanas sempre a descer.
O gasóleo, que já tinha descido nas últimas oito semanas, também vai subir nas bombas, e de forma mais acentuada. Os cálculos do Negócios apontam para subidas de 2,3 cêntimos por litro, o que vai elevar o preço para 1,13 euros. Na segunda-feira o diesel tinha atingido um mínimo de Abril nos 1,107 euros.
O aumento dos preços que os portugueses vão sentir acontece depois da tonelada métrica do diesel nos mercados ter aumentado mais de 6% esta semana.
A subida dos preços do gasóleo e da gasolina nos mercados segue o desempenho do petróleo, que depois de várias semanas em queda, registou uma subida esta semana, reflectindo as perspectivas de maior equilíbrio entre a procura e a oferta. Nas últimas cinco sessões o barril de Brent, que serve de referência às importações portuguesas, regista uma valorização próxima dos 4%.