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Standard & Poor"s Diluída no universo McGraw-Hill

A crise da dívida soberana na Europa deverá aumentar as receitas da S&P, porque as empresas preferem emitir títulos em vez de pedirem dinheiro aos bancos.

22 de Julho de 2011 às 07:00
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A agência de "rating" Standard & Poor's é, claramente, a maior do mundo: facturou cerca de 1,2 mil milhões de euros em 2010. Contudo, do ponto de vista dos investidores que querem ganhar dinheiro investindo em empresas de avaliação de crédito, a Standard & Poor's pode não ser uma solução óptima, porque está diluída no interior do grupo McGraw-Hill.

A McGraw-Hill é uma empresa de conhecimentos, especialmente financeiros: além dos "ratings", gere alguns dos índices mais conhecidos do mundo (como o norte-americano Standard & Poor's 500), tem uma unidade de informação sobre empresas (a Capital IQ), é uma das maiores produtoras de livros e de material didáctico e é dona de várias publicações financeiras técnicas (como a Platts, especializada em informação sobre os mercados de energia e de metais).
Apenas 27,49% das receitas dos accionistas da McGraw-Hill, que está cotada na bolsa de Nova Iorque, tem origem nos "ratings" da Standard & Poor's. Aliás, essa divisão nem é a mais importante: a McGraw-Hill Education, que desenvolve material para a educação secundária e superior, é responsável por perto de 40% do volume de negócios do grupo nova-iorquino. No entanto, os administradores destacam o potencial de negócios em 2011, especialmente na Europa. "As emissões de não-financeiras na Europa também deverá manter- -se saudável em 2011 graças à mudança do financiamento empresarial de empréstimos bancários para títulos alimentada pelas preocupações sobre a dívida europeia soberana".



McGraw-Hill
Bolsa: Nova Iorque
Preço/lucros: 15,42x
Taxa de dividendos: 2,27%
Rendibilidade 12 meses: 40,33%
Receitas de "ratings" no grupo: 27,49% (2010)



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