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Sete acções germânicas que brilham

Estes pesos-pesados da bolsa de Frankfurt têm ainda muito espaço para valorizar, calculam os analistas.

29 de Junho de 2011 às 08:45
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Embora as praças bolsistas alemãs não estejam entre as mais baratas para negociar através de intermediário financeiros portugueses, o potencial das acções pode justificar o pagamento adicional de comissões. Usando a plataforma BPI Net Bolsa, do Banco BPI - o líder nas ordens de bolsa recebidas "online" nos primeiros quatro meses do ano -, paga-se uma comissão de 0,25% do valor negociado com um mínimo de 25 euros, o que compara com os 7,5 euros de comissão fixa para operações em Lisboa.

Conheça as sete acções mais populares entre os gestores de activos profissionais e os analistas do mercado alemão. A informação financeira, fornecida pela agência Bloomberg, é a válida a 16 de Junho.



Allianz
Preço/lucros:
9,64x
Taxa de dividendos: 4,85%

Os accionistas da Allianz, a maior companhia seguradora da Europa, receavam a exposição do grupo de Munique à dívida pública grega, tendo em conta que, há pouco mais de um ano, várias empresas financeiras da Alemanha fizeram um empréstimo de 8,1 mil milhões de euros à Grécia. Os ânimos foram acalmados em meados de Junho quando a companhia anunciou que a Allianz Leben, a unidade do ramo vida, tinha menos de 0,3% dos seus investimentos em dívida pública de Espanha, da Grécia, da Irlanda e de Portugal. Alguns analistas reviram em alta as estimativas depois desta informação.



Basf
Preço/lucros:
10,00x
Taxa de dividendos: 3,41%

A BASF não só é a maior empresa química do mundo, como a sua fábrica-sede, em Ludwigshafen, na margem esquerda do Reno, é a maior do mundo: emprega cerca de 33 mil pessoas. Porém, a Basf é mundial. Os seus 109 mil funcionários trabalham em quase 400 unidades produtivas em todo o planeta. Naturalmente, esta dimensão reflecte-se no valor de mercado que roça os 60 mil milhões de euros, aproximadamente o mesmo valor da soma de todas as acções listadas em Lisboa. Os analistas estimam que a empresa pode valorizar 16% nos próximos 12 meses.



Bayer
Preço/lucros:
36,16x
Taxa de dividendos: 2,66%

A duas horas e meia de carro da sede da Basf está a sua concorrente Bayer, em Leverkusen. No entanto, são poucas as áreas em que as duas firmas concorrem directamente, porque, apesar da Bayer também actuar nos químicos, a sua principal actividade é nos produtos de saúde e nutrientes. Essa divisão é responsável por metade da facturação do grupo. São muitos os produtos conhecidos fabricados pela Bayer: desde a Aspirina até às pomadas Bepanthene, passando pela Alka-Seltzer e pelo Advantix para protecção de cães.



Lanxess
Preço/lucros:
10,90x
Taxa de dividendos: 1,21%
A principal razão para a Bayer não ser uma das maiores concorrentes da Basf é a Lanxess. Esta companhia, também de Leverkusen, foi separada da Bayer em 2005. Após várias reestruturações, a Lanxess especializou-se numa série de químicos. A fonte de maior receita são as borrachas produzidas para a indústrias de pneus. O negócio corre bem, tendo em conta a forte expansão: irá investir 200 milhões de euros na maior fábrica do mundo de borrachas de polibutadieno neodímio, que ficará em Singapura. Além disso, está a estudar a compra da concorrente belga Taminco por cerca de mil milhões de euros.



SAP
Preço/lucros:
27,62x
Taxa de dividendos: 1,42%

A SAP, o maior produtor de programas informáticos de gestão empresarial, pretende continuar a ser uma das empresas que mais cresce na Alemanha. Em Maio, os dois presidentes executivos, Bill McDermott e Jim Hagemann Snabe, estimaram que a vendas anuais chegarão aos 20 mil milhões de euros em 2015, o que representará um aumento de 60% face à facturação obtida em 2010. Algumas vozes do mercado duvidam de tanta ambição, especialmente porque os administradores prevêem que um quinto do volume será dos novos negócios de produtos e serviços móveis e análises em tempo real.



Siemens
Preço/lucros: 13,75x
Taxa de dividendos: 2,95%

Entre as 30 grandes empresas que compõem o índice DAX, a Siemens é a mais recomendada pelos analistas. O grupo de Berlim é o maior conglomerado de engenharia da Europa. A sociedade está dividida em mais de uma dezena de divisões, mas as mais lucrativas são as de geração de energia fóssil (fizeram recentemente uma unidade de ciclo combinado na Arábia Saudita) e da automação da indústria (desenvolvem linhas produtivas de robôs). Porém, o seu maior contrato de sempre foi assinado em Maio noutra divisão: a Siemens irá fornecer 300 comboios de longo curso à Deutsche Bahn, os caminhos-de-ferro alemães.



Volkswagen
Preço/lucros:
6,84x
Taxa de dividendos: 1,85%

Pela primeira vez na sua longa vida, o grupo Volkswagen vendeu mais de dois milhões de viaturas nos primeiros cinco meses do ano. A Ásia, graças à China, o maior mercado do construtor automóvel, registou um aumento de 18,9% das unidades vendidas. Porém, essa não foi a região que mais cresceu: na Europa Central e de Leste facturaram-se mais 40,2% de automóveis. Na Rússia, as vendas praticamente duplicaram. Para reforçar as vendas nessa nação, a GAZ, o segundo maior fabricante automóvel russo, irá produzir carros da Volkswagen, incluindo veículos da marca Skoda.

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