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Quem gere o seu dinheiro?

A indústria de gestão de fundos caracteriza-se por um grande número de fundos e por um número igualmente grande de gestores de fundos que são responsáveis pela sua gestão. Como investidor em fundos e antes de efectuar um investimento, pode rever a “perfor

28 de Janeiro de 2008 às 15:39
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Conhecer as qualificações académicas de um gestor de fundos é potencialmente útil. Embora a maioria tenda a ter cursos tradicionais de gestão, os gestores de fundos podem ter diferentes origens académicas, que vão desde a física nuclear e a literatura inglesa à história do Japão e engenharia química. A sua preocupação deve ser a de que as bases académicas do gestor sejam fortes, independentemente da área de formação, e que, idealmente, tenha alguma relevância para o tipo de investimento que estão a efectuar. Isto não quer dizer que alguém que não tenha um grau avançado de uma das melhores escolas não possa gerir investimentos com êxito. Mas na ausência de um “track record” com uma duração considerável, pode ser mais confortável a ideia de existir algum grau oficial de educação do que o inverso.

Pode questionar-se como é que alguém pode tornar-se um gestor de fundos se, à primeira vista, não tiver qualificações académicas que tenham directamente a ver com esta profissão. Uma resposta é que os indivíduos que querem seguir a carreira de gestores de fundos começam geralmente por competir por lugares de analistas em sociedades gestoras de fundos. Uma vez contratados, estes analistas passam pela formação “in loco”, através de programas que lhes proporcionam os conhecimentos de análise crítica necessários para avaliar as empresas, os sectores da indústria e, mais tarde, identificar as oportunidades de investimento adequadas. Como parte desta formação, os analistas têm de rodar pelos diferentes sectores e países, o que os ajuda a desenvolver a sua compreensão acerca dos problemas macroeconómicos e de como estes influenciam as decisões de investimento.

Não ter qualificações académicas na área de gestão pode constituir, por vezes, uma vantagem no que se refere à capacidade de analisar as empresas e indústrias de uma perspectiva diferente da que é aplicada pela concorrência, e de identificar uma oportunidade (ou um perigo) que um olhar mais convencional não descortinaria.

Muitos analistas esforçam-se, também, por obter qualificações profissionais adicionais. Uma das mais reconhecidas na indústria de gestão do investimento é o grau de “Chartered Financial Analyst” (CFA) emitido pelo CFA Institute. Esta qualificação engloba um programa de três níveis de estudo rigoroso, sendo necessário passar um exame em cada nível. Também é necessário que o candidato tenha, no mínimo, uma experiência de três anos na indústria em questão e um registo regulatório impecável antes que possa utilizar a designação de CFA para certificar as suas qualificações.

Na ausência de um percurso estabelecido e bem traçado para a carreira, o que é comum nas outras profissões, tais como a engenharia e a medicina, torna-se muito mais importante para o investidor conhecer o seu gestor de fundos, quanto mais não seja para descobrir se possui a combinação certa de educação, formação e qualificações profissionais.

Nota:
Fidelity International significa Fidelity International Limited (FIL), sociedade com sede nas Bermudas, e suas sociedades subsidiárias. O valor dos investimentos e qualquer rendibilidade deles resultante poderá diminuir ou aumentar em função das variações dos mercados de valores mobiliários e monetários e o investidor poderá não recuperar o valor investido. As opiniões expressas correspondem à data do artigo e poderão ser sujeitas a alterações sem qualquer aviso prévio. Emitido por Fidelity Investments International (registada em Inglaterra e no País de Gales), autorizada e regulada no Reino Unido pela Finantial Services Authority.

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