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Previna-se e crie uma poupança
Para evitar pagar o mesmo pelos estudos do que pela prestação de uma casa, o melhor é mesmo prevenir-se com a constituição de uma poupança, que consiga aproveitar o potencial de retorno que os mercados financeiros oferecem.
11 de Julho de 2008 às 00:55
Para o ajudar, o Jornal de Negócios pediu aos bancos especializados em soluções de investimento ajustadas às necessidades individuais, que apresentassem duas soluções-modelo para objectivos distintos. Uma primeira poupança com a finalidade de financiar uma licenciatura, tendo um período longo de investimento entre 15 e 18 anos. A segunda carteira com o objectivo de pagar um MBA, mestrado ou doutoramento, com um horizonte de cinco a oito anos. Analise as diferentes escolhas.
Um único fundo de investimento global
É o único banco a recomendar um só fundo de investimento, por considerar que num período tão longo “fará sentido estar exposto apenas ao mercado accionista”. A escolha do ActivoBank7 recai sobre o BNY Mellon Global Intrepid, que segue uma abordagem temática, investindo em temas como a globalização, as novas classes médias dos países emergentes, ambiente, etc. A carteira é composta por 60 anos, que resultam de uma escolha activa num universo de 3.000 empresas.
Forte dispersão em número de fundos e tipo de activos
O Best segue à risca a expressão “não colocar todos os ovos no mesmo cesto”. Distribui a poupança por 13 fundos, com estratégias e activos muito diferentes, das matérias-primas, “private equity”, imobiliário às acções japonesas ou mercados emergentes. O fundo mais representado (Deutsche Bank Platinum IV Croci Euro R2C) ocupa apenas 12,5% da poupança. O investimento tem um risco alto, embora ajustado ao elevado horizonte temporal proposto (15 a 18 anos).
O espaço de tempo reduzido obriga a que se assuma um investimento mais prudente, pelo que o banco recomenda “uma diversificação diversificada”. Nesta óptica estratégica, a aposta recai sobre a alocação diversificada da UBS nas grandes classes de activos - monetário, obrigações e acções - através do fundo UBS LUX SF Balanced, que representa 60% da carteira modelo. O restante investimento é repartido por fundos que possam potenciar retornos mais ajustados à conjuntura dos mercados.
A distribuição do património por uma variedade de fundos mantém-se. No entanto, a estratégia é claramente mais defensiva, ajustando-se, assim, ao menor período do investimento (cinco a oito anos). Os fundos de maior volatilidade, como de infraestruturas, imobiliário e “private equity”, perdem peso para dar lugar ao reforço da exposição a fundos de obrigações e retorno absoluto. Ainda assim, a carteira proposta não abdica do retorno potencial das acções.
Tendo em conta que o horizonte do investimento é mais curto, o que dificulta a recuperação de potenciais perdas, o banco opta por reduzir o risco da poupança através de uma maior alocação a fundos que investem no mercado de dívida. A maior posição da carteira é agora atribuída ao fundo de obrigações da Schroder, com um peso total de 20%. Ainda assim, mantém-se alguma exposição às acções e aos mercados emergentes, com o objectivo de potenciar a valorização do capital.
Soluções para investir a longo prazo e pagar uma licenciatura
Um único fundo de investimento global
É o único banco a recomendar um só fundo de investimento, por considerar que num período tão longo “fará sentido estar exposto apenas ao mercado accionista”. A escolha do ActivoBank7 recai sobre o BNY Mellon Global Intrepid, que segue uma abordagem temática, investindo em temas como a globalização, as novas classes médias dos países emergentes, ambiente, etc. A carteira é composta por 60 anos, que resultam de uma escolha activa num universo de 3.000 empresas.
Forte dispersão em número de fundos e tipo de activos
O Best segue à risca a expressão “não colocar todos os ovos no mesmo cesto”. Distribui a poupança por 13 fundos, com estratégias e activos muito diferentes, das matérias-primas, “private equity”, imobiliário às acções japonesas ou mercados emergentes. O fundo mais representado (Deutsche Bank Platinum IV Croci Euro R2C) ocupa apenas 12,5% da poupança. O investimento tem um risco alto, embora ajustado ao elevado horizonte temporal proposto (15 a 18 anos).
Investir globalmente sem esquecer sectores-chave
A maior aposta individual dos banco BiG incide sobre o investimento global do fundo do Bank of NY Mellon, que acolhe 20% da poupança. A segunda maior posição da carteira (15%) é também atribuída a outro fundo com uma abordagem global, gerido pela Fidelity. Igual peso é atribuído ao fundo de comunicações digital da Pictet. Para minimizar o nível de risco da poupança, o banco recomenda a exposição de 10% do investimento ao fundo de obrigações da Schroders.Carteiras de médio prazo para financiar um MBA ou doutoramenteo
Apostar sobretudo na gestão da UBS
O espaço de tempo reduzido obriga a que se assuma um investimento mais prudente, pelo que o banco recomenda “uma diversificação diversificada”. Nesta óptica estratégica, a aposta recai sobre a alocação diversificada da UBS nas grandes classes de activos - monetário, obrigações e acções - através do fundo UBS LUX SF Balanced, que representa 60% da carteira modelo. O restante investimento é repartido por fundos que possam potenciar retornos mais ajustados à conjuntura dos mercados.
Diversificação mais defensiva
A distribuição do património por uma variedade de fundos mantém-se. No entanto, a estratégia é claramente mais defensiva, ajustando-se, assim, ao menor período do investimento (cinco a oito anos). Os fundos de maior volatilidade, como de infraestruturas, imobiliário e “private equity”, perdem peso para dar lugar ao reforço da exposição a fundos de obrigações e retorno absoluto. Ainda assim, a carteira proposta não abdica do retorno potencial das acções.
Maior peso da dívida
Nota: As carteiras modelo e respectivos fundos de investimento e peso, foram eleboradas pelo ActivoBank7, Banco Best e BiG de acordo com os objectivos propostos pelo Jornal de Negócios. As rendibilidades apresentadas têm como fonte a Morningstar e dizem respeito a dados relativos a 04 de Julho de 2008.
Tendo em conta que o horizonte do investimento é mais curto, o que dificulta a recuperação de potenciais perdas, o banco opta por reduzir o risco da poupança através de uma maior alocação a fundos que investem no mercado de dívida. A maior posição da carteira é agora atribuída ao fundo de obrigações da Schroder, com um peso total de 20%. Ainda assim, mantém-se alguma exposição às acções e aos mercados emergentes, com o objectivo de potenciar a valorização do capital.