Conheça oito carteiras de fundos
As carteiras prudentes foram construídas para um prazo de investimento de três anos e são destinadas a aforradores conservadores que não aceitam perdas anuais superiores a 4%.
As carteiras agressivas estão desenhadas para um prazo de investimento mínimo de cinco anos e com um limite de perdas anuais até 10%.
ActivoBank
Fundo tecnológico dependente do Japão
Quando surgem crises que se podem dispersar para a economia, como o conflito bélico na
Líbia e a catástrofe no Japão, os investidores estão entre os primeiros a reagir. "Os investidores não gostam de incerteza, pelo que optaram por sair do mercado nas últimas semanas", avisa Gonçalo Gomes, da Direcção de Marketing do ActivoBank. A fuga não evitou a queda dos preços dos activos.
Todas as carteiras recomendadas nesta rubrica registaram uma queda nas últimas quatro semanas, mas a estratégia agressiva do ActivoBank foi a que mais deslizou, mais de 6,5%. Só o Skandia Technology, um fundo que investe em empresas tecnológicas, perdeu mais de 8%. "O Japão está muito presente na cadeia de produção de muitas empresas tecnológicas e a recente catástrofe afectou de forma significativa a capacidade de produção de muitas fábricas de componentes electrónicos, nomeadamente devido às falhas de energia", explica Gonçalo Gomes. Esse fundo investe maioritariamente em empresas norte-americanas, como a fabricante de semicondutores Atmel e a produtora de sistema de rede
Cisco Systems.
Durante este mês, o ActivoBank substituiu o investimento no Schroder US Small & Mid-Cap Equity pelo Parvest Equity USA Small Cap, porque a sociedade gestora do primeiro produto avisou que irá fechar a porta do fundo a novos investidores por considerar que atingiu a sua capacidade máxima.