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Invista em electrónica de luxo

Há muito que a electrónica deixou de ser coisa exclusiva de nerds. Ganhou espaço na imprensa, em casa, no carro, na mala e no dia-a-dia. Mas não é porque se tornou uma comoditiy, entendida e desejada por um público mais vasto, que deixou de...

14 de Janeiro de 2010 às 09:37
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Reunir quase 4,5 mil diamantes num Blackberry ou adornar de pele de crocodilo um relógio pode parecer excêntrico, mas também pode ser encarado como um investimento. Conheça algumas das possibilidades mais exclusivas e avalie os prós e os contras.

Há muito que a electrónica deixou de ser coisa exclusiva de nerds. Ganhou espaço na imprensa, em casa, no carro, na mala e no dia-a-dia. Mas não é porque se tornou uma comoditiy, entendida e desejada por um público mais vasto, que deixou de ser possível marcar a diferença e assegurar exclusividade, ou dar nas vistas com este tipo de produto. Muito pelo contrário. A possibilidade elevou-se ao expoente máximo e há uma onda de produtos de luxo cada vez mais refinados que abriram o leque de possibilidades a quem quer investir em conforto e qualidade, ou simplesmente desembolsar alguns milhares de euros para ter um produto único.

Chega a ser difícil encontrar um equipamento electrónico que não possa adornar-se de diamantes ou brilhar com ouro. Algumas das marcas tradicionais deste mercado têm-se munido de parcerias para dar resposta ao desejo crescente de investir em bens de electrónica exclusivos, ou com reduzidas hipóteses de serem vendidos em grande número de unidades.

Mas algumas das hipóteses mais excêntricas vêm de outros sectores que têm apostado nesta área. Como a joalharia ou a relojoaria mais tradicional, de que são exemplos a Swarovsky e a Tag Heuer, por exemplo. Algumas destas opções mais excêntricas são edições limitadas que não chegam a Portugal, directamente, mas é possível experimentá-las ao vivo nas principais capitais europeias, ou mesmo comprar online e receber em casa.

A Golvish é uma das marcas dedicadas ao segmento de telemóveis super luxuosos, de tal forma que já tem registo no Guiness Book, com o telemóvel mais caro do mundo: um milhão de euros para várias centenas de diamantes.

Mas nem só de excentricidade trabalhada a diamantes se faz a electrónica de luxo. O design é outro factor diferenciador, assim como a qualidade, seja dos materiais utilizados, seja a cumprir a função para que foram desenhados.

Na área do design os exemplos mais felizes e com maior potencial para se converterem em investimentos de usufruto mais duradouro usam-se no pulso, ou em casa. Os relógios "trabalham" com o tempo mas são, como se sabe, intemporais.

O som e imagem que se levam para casa já não se pautam pela mesma escala de tempo, mas ainda assim são mais coincidentes com uma visão de investimento de médio prazo, na comparação com outros bens da área da electrónica onde manifestamente o ciclo de renovação tecnológica é mais rápido, como os telemóveis ou os PCs.

Na área dos telemóveis basta pensar na evolução que as interfaces, as funções multimédia ou mesmo os sistemas operativos de suporte sofreram nos últimos dois anos para perceber que um investimento muito elevado nesta área terá de deixar para segundo plano a garantia de inovação das funcionalidades. O mesmo acontece com os PCs, onde o ciclo de actualização tecnológica também é rápido. Seja ao nível do hardware ou do software, aspectos que devem merecer uma reflexão ponderada de quem vai investir.

A razão do investimento será em última análise um factor crítico na escolha da gama de equipamento e na definição dos factores de exclusividade que vale a pena escolher. Nos pratos da balança há que equilibrar especificações técnicos e elementos visuais e de design. Deixamos várias opções possíveis.





Dez escolhas para quatro finalidades

Relógios, computadores, telemóveis. No mundo da electrónica também não faltam os produtos de luxo que não só podem cumprir as funções para que foram construídos mas também podem ser objectos de investimento. Conheça dez escolhas em quatro áreas.




1 Horas para toda a vida
A área dos relógios é um bom exemplo de onde pode chegar a exclusividade de uma oferta. Objecto de culto para muitos, as máquinas que permitem acertar o passo com as horas do dia transformam-se em autênticas jóias para algumas marcas, empenhadas em cultivar a imagem de luxo que estabeleceram no mercado. Há várias opções para quem pretende abrir os cordões à bolsa nesta área. Tag Heuer, Swarovski ou Porsche são apenas algumas referências. Na oferta disponível em Portugal destacamos o Indicator Rattrapante da Porsche Design. Inspirado no design dos automóveis da marca, a coroa deste relógio é um pneu em miniatura. Os botões estriados do cronógrafo foram modelados à imagem dos pedais e o rotor inspirado nas jantes radiais. A "inspiração automóvel" não fica por aqui nesta peça de luxo que pode ser adquirida na loja da marca em Lisboa por 24.500 euros.

Menos fácil de fazer chegar a Portugal, é a proposta feminina que lhe deixamos, ex-líbris da colecção da Swarovsky mostrada este ano na feira da Basileia onde o número de reservas foi logo elevado. A edição limitada do D:light combina ouro de 18 quilates com 171 cristais e mais do que um relógio é uma bracelete que ao toque de um botão também dá horas. O modelo não chegou a Portugal mas é possível através dos representantes da marca em Portugal (ou online) averiguar disponibilidade. É preciso reservar 12.100 euros.





2 Portáteis que aceleram
A junção entre marcas de computadores e marcas de desportivos motorizados é uma receita que parece ter sucesso. Acer com Ferrari, Asus com Lamborghini ou Toshiba com Ducati são exemplos de combinações, que a avaliar pelas restantes sugestões que aqui destacamos podem até considerar-se bastante acessíveis, mas também por isso menos exclusivas. O Toshiba Satellite Ducati (U500) é o lançamento mais recente deste leque de opções de "computação motorizada" que procuram unir performance e design. Neste caso a combinação custa 1,299 euros e junta 4 GB de memória com um disco de 400 GB, num processador Intel Core 2 Duo 8700 e ecrã de 13,3 polegadas.

Com a mesma memória, mais disco e alguns atractivos extra - no próprio equipamento e acessórios - ainda pode conseguir encontrar algum exemplar do Asus Lamborghini, que nesta onda de parcerias motores/processadores mais se destacava pelo preço (o VX5-6X002J), 2.499 euros. Com a chegada do Windows 7 o modelo, ainda suportado no Vista, está a ser descontinuado mas um VX6 pode estar já a caminho. O mesmo acontece com a opção Ferrari/Acer mais robusta, o Acer Ferrari 1200, que no primeiro trimestre do próximo ano terá uma versão com Windows 7, embora quem tenha comprado o portátil a partir de Junho deste ano possa migrar gratuitamente do Windows Vista Premium para a mais recente versão do sistema operativo da Microsoft, lançado em Outubro último. Este Ferrari 1200 com processador AMD Turion X2 e 4 GB de memória está disponível por 1.499 euros.





3 Telemóveis com brilho próprio
Além das edições limitadas de telemóveis que várias fabricantes asseguram em parceria com marcas da alta costura ou da indústria automóvel, como mostraram as parcerias entre Motorola e a Dolce & Gabanna, Armani e Samsung, ou Nokia e Ferrari, ou mesmo a criação de marcas próprias para o segmento de luxo, como fez a Nokia com a Vertu, o mercado dos telemóveis super luxo é cada vez mais povoado um novo leque de actores. A Tag Heuer e a sua linha Meridiist é um exemplo ilustrativo. O modelo mais recente da linha, com várias propostas móveis, resulta de uma parceria com a Lamborghini que se materializará no lançamento de 1963 exemplares numerados, mas em toda a gama há uma máxima importante: a personalização é o caminho para a exclusividade e pode passar por elementos como pele de crocodilo, couro de bezerro ou pura e simplesmente diamantes. Preços a partir de 6.800 euros.

As pedras preciosas são aliás a jóia da coroa de um número cada vez maior de empresas especializadas na personalização de telemóveis e outros equipamentos electrónicos como iPods ou computadores.

A britânica Amosu ou a Goldvish já são nomes consagrados nesta área, a espreitar online para quem pretende exclusividade nesta área. Directamente, nenhuma das lojas está online mas ambas cobrem a Europa. A Amosu vende também online e além de trabalhar com um catálogo de produtos e aceitar propostas "à medida" também personaliza equipamentos usados. A marca garante aliás que 65% das ofertas disponíveis no mercado de telemóveis são personalizáveis com os seus toques de ouro e diamantes, mesmo que não cheguem à excentricidade do Blackberry mais caro do mundo que a empresa adornou com 4,459 diamantes e ouro de 18 quilates. Destes só fez três modelos, com um preço unitário a rondar os 163 mil euros, mas propõe outras alternativas.





4 Som e imagem (mais) fieis
O som e a imagem são sem dúvida duas áreas da electrónica de consumo que ao longo dos últimos anos muito evoluíram. A sala é cada vez mais o centro de entretenimento da casa e este tipo de equipamentos tem uma boa dose de culpa nessa evolução. Para quem está disposto a pagar pela qualidade, opções não faltam, com vários zeros no preço. Quem disse que o DVD se tornou um equipamento corriqueiro ao alcance de qualquer bolsa? O A1UD da Denon está certamente fora desta regra. A principal característica para o justificar é o facto de ser universal e ler todos os formatos do mercado, áudio e vídeo, incluindo Blu-ray, DivX, MP3, WMA ou JPEG, por exemplo. Tanta versatilidade tem um preço: 5,299 euros.

Para exibir a imagem lida num DVD é preciso um ecrã. Plasma ou LCD são as opções mais modernas e também aqui é possível ter garantias de exclusividade, ou quase. Uma das mais recentes propostas da Bang & Olufsen ilustra-o. O Beovision 9 de 50 polegadas Full HD com sistema automático de gestão de cores para compensar quaisquer sinais de envelhecimento do ecrã. O sistema é rodeado por uma moldura em alumínio e amparado por duas colunas BeoLab e dispõe de um leque de extras como HDR 2 para pausar, gravar ou atrasar emissões ao vivo. Preços a partir de 20,133 euros.

Para compor ainda mais a sala de cinema é possível adicionar um projector e também aqui a qualidade profissional pode levar-se para casa. O Grand Cinema Mico 50 da SIM2 Multimedia mostra como. Esta videoprojector topo de gama comprova o estatuto no preço de 18 mil euros pelo qual pode ser comprado. Em troca oferece um funcionamento silencioso, menor consumo energético (1 watt em stand-by) e maior eficiência graças à utilização da tecnologia LED, em substituição da lâmpada tradicional. Junta-lhe um nível de contraste da imagem de 100000:1 e na resolução Full HD.
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