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Ao balcão ou na Internet?

A Internet leva vantagem quando comparada com os balcões tradicionais. Se continua a preferir deslocar-se ao banco, veja quanto pode poupar se optar por fazer as suas operações “online”.

17 de Março de 2008 às 13:50
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Abrir uma conta pode não ser tão simples quanto parece. Antes de tomar qualquer decisão, não se esqueça de comparar quanto terá que pagar para efectuar serviços do dia-a-dia nos diferentes bancos. Já parou para pensar se ainda compensa deslocar-se aos balcões dos bancos para fazer as suas operações ou se, além de mais cómodo, é mais barato fazê-lo através da Internet? O Investidor Privado fez as contas.

Para um cabaz de oito serviços seleccionados, comparámos os preços dos oito principais bancos portugueses, entre os seus serviços presenciais e electrónicos, e dos três “online”. As diferenças são mais do que muitas e as condições diferem de instituição para instituição. Contas feitas, recorrer à Internet compensa. Utilizar o “site” do seu banco ou abrir conta num operador vocacionado para a Internet é mais favorável para as suas finanças do que utilizar os serviços tradicionais.

Entre os bancos analisados, aquele que apresenta condições mais económicas para o bolso do cliente é o Best, onde, no total, terá que despender 19,60 euros em comissões para o conjunto de serviços seleccionados pelo Investidor Privado. Seguem-se os serviços “online” do Santander e o ActivoBank7. No lado oposto da tabela, o Millennium bcp apresenta-se como o banco mais caro, quer ao balcão, quer pela Internet, ao cobrar 92,68 euros e 72,25 euros, respectivamente, pelo mesmo pacote de serviços. Também o Barclays se destaca pela negativa no cabaz, em ambos os sectores.

No que toca à diferença de preços cobrados pelo mesmo banco ao balcão e no seu “site”, é na Caixa Geral de Depósitos que o diferencial é maior. Caso opte por realizar operações na Caixadirecta, pode poupar cerca de 36% ou, aproximadamente, 21 euros. Já no Santander, a diferença não é tão significativa. Mas, ainda assim, vale a pena preferir a Internet, podendo poupar 6,67 euros.

Entre os três bancos essencialmente vocacionados para as operações electrónicas, os preços cobrados pelo BIG custam três vezes mais que os mesmos serviços no Banco Best, apesar de este não disponibilizar transferências urgentes.

Em alguns bancos, a manutenção da sua conta também pode ter custos. Para um saldo médio superior a 2.500 euros, a situação pode custar entre dez e 15 euros por trimestre no BCP, Santander, Barclays e Montepio, enquanto, nas restantes instituições, há isenção de qualquer comissão.

Ao contrário do que possa pensar, nem sempre uma transferência entre o mesmo banco é grátis. As comissões oscilam entre 0,75 e dois euros, apesar de a maioria dos bancos não solicitar qualquer pagamento. O cenário é distinto quando se trata de transferências interbancárias, onde a maioria aplica uma comissão sobre este serviço. Mais uma vez, compensa recorrer à rede. Neste caso, CGD, BES, BPI, BCP e ActivoBank7 satisfazem gratuitamente o seu pedido. Em caso de urgência, prepare-se para abrir os cordões à bolsa, pois poderá ter que pagar até 30 euros, se for cliente do BIG. No “site” do banco estatal poderá fazer a mesma operação apenas por 3,37 euros.

Se está a pensar investir em acções, nacionais ou internacionais, analise as várias opções. Para um investimento de 2.500 euros, Barclays, Best e Santander têm as ofertas mais tentadoras. Como já percebeu, a escolha certa requer uma análise cuidada. A sua carteira agradecerá.

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