Notícia
A sua semana dia-a-dia: O "rating", a ida aos mercados e a decisão da Fed
A semana será marcada pelas decisões de bancos centrais, com a Fed em destaque. Em Portugal, a Fitch tem a opção de se manifestar sobre o "rating". Antes, o Tesouro vai novamente ao mercado.
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Segunda-feira A evolução da inflação em Portugal
O Instituto Nacional de Estatística divulga o Índice de Preços no Consumidor, relativo a Maio. Em Abril, o índice tinha tido uma subida homóloga de 1,98%, a mais elevada desde 2012, com as classes de restaurantes e hotéis a puxarem pelos preços, aproveitando a época da Páscoa.
Terça-feira A confiança dos investidores na Zona Euro e na Alemanha
Dia para medir o pulso à confiança dos investidores na Zona Euro e também na Alemanha, com a divulgação dos índices Zew sobre a percepção económica tanto para o bloco do euro como para a economia alemã. Para a Alemanha, o Commerzbank antecipa uma estabilização em torno dos 20 pontos.
Quarta-feira Portugal no mercado e a decisão sobre os juros nos EUA
A agência que gere o crédito público realiza um duplo leilão de Obrigações do Tesouro a cinco e a dez anos. O montante indicativo é de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros e o valor angariado servirá para pré-financiar as necessidades de 2018. No mercado secundário estes títulos transaccionam com uma taxa de 1,357% a cinco anos e de 2,994% a dez anos.
O dia será repleto de indicadores económicos nos EUA, mas será a decisão e as palavras da Reserva Federal dos EUA a estarem no foco do mercado. Os investidores atribuem uma probabilidade de 95% a que a entidade liderada por Janet Yellen suba o intervalo da taxa dos fundos federais em 25 pontos base, para entre 1% e 1,25%. No mesmo dia serão divulgados também os dados dos preços no consumidor e das vendas a retalho. A merecer atenção, num outro bloco económico, está a divulgação dos dados da produção industrial na China.
Quinta-feira Bancos centrais em foco no Reino Unido e na Suíça. Eurogrupo discute ajuda à Grécia
O Banco de Inglaterra decide sobre as medidas de política monetária poucos dias depois das eleições que resultaram na perda da maioria absoluta por parte dos Conservadores. O consenso do mercado aponta para que a taxa de juro de 0,25% fique inalterada. Também no caso do banco central suíço, o mercado não antecipa alterações.
Os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem no Luxemburgo para debater se as condições para completar a avaliação ao resgate e libertar uma tranche de sete mil milhões de euros para a Grécia foram cumpridas.
Sexta-feira A decisão da Fitch sobre Portugal
A Fitch é a primeira das três maiores agências de "rating" com a opção de se pronunciar sobre Portugal após a saída do País do Procedimento dos Défices Excessivos e de Pierre Moscovici, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, ter defendido que Portugal merece uma avaliação mais positiva. A Fitch tem um "rating" de BB+, a um nível de sair de "lixo". Mas a perspectiva é "estável". Geralmente antes de subidas de "rating" esse "outlook" tem de passar a positivo.
O Instituto Nacional de Estatística divulga o Índice de Preços no Consumidor, relativo a Maio. Em Abril, o índice tinha tido uma subida homóloga de 1,98%, a mais elevada desde 2012, com as classes de restaurantes e hotéis a puxarem pelos preços, aproveitando a época da Páscoa.
Terça-feira A confiança dos investidores na Zona Euro e na Alemanha
Dia para medir o pulso à confiança dos investidores na Zona Euro e também na Alemanha, com a divulgação dos índices Zew sobre a percepção económica tanto para o bloco do euro como para a economia alemã. Para a Alemanha, o Commerzbank antecipa uma estabilização em torno dos 20 pontos.
Quarta-feira Portugal no mercado e a decisão sobre os juros nos EUA
A agência que gere o crédito público realiza um duplo leilão de Obrigações do Tesouro a cinco e a dez anos. O montante indicativo é de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros e o valor angariado servirá para pré-financiar as necessidades de 2018. No mercado secundário estes títulos transaccionam com uma taxa de 1,357% a cinco anos e de 2,994% a dez anos.
O dia será repleto de indicadores económicos nos EUA, mas será a decisão e as palavras da Reserva Federal dos EUA a estarem no foco do mercado. Os investidores atribuem uma probabilidade de 95% a que a entidade liderada por Janet Yellen suba o intervalo da taxa dos fundos federais em 25 pontos base, para entre 1% e 1,25%. No mesmo dia serão divulgados também os dados dos preços no consumidor e das vendas a retalho. A merecer atenção, num outro bloco económico, está a divulgação dos dados da produção industrial na China.
Quinta-feira Bancos centrais em foco no Reino Unido e na Suíça. Eurogrupo discute ajuda à Grécia
O Banco de Inglaterra decide sobre as medidas de política monetária poucos dias depois das eleições que resultaram na perda da maioria absoluta por parte dos Conservadores. O consenso do mercado aponta para que a taxa de juro de 0,25% fique inalterada. Também no caso do banco central suíço, o mercado não antecipa alterações.
Sexta-feira A decisão da Fitch sobre Portugal
A Fitch é a primeira das três maiores agências de "rating" com a opção de se pronunciar sobre Portugal após a saída do País do Procedimento dos Défices Excessivos e de Pierre Moscovici, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, ter defendido que Portugal merece uma avaliação mais positiva. A Fitch tem um "rating" de BB+, a um nível de sair de "lixo". Mas a perspectiva é "estável". Geralmente antes de subidas de "rating" esse "outlook" tem de passar a positivo.