Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Fundos nacionais apostam nas acções da Sonae SGPS e Nos

A empresa liderada por Paulo Azevedo passou a pesar mais de 10% no valor que os fundos de investimento mobiliários aplicam em acções portuguesas, que em Janeiro subiu para 245,2 milhões de euros.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 11 de Fevereiro de 2015 às 16:00
  • ...

Os gestores dos fundos de investimento mobiliários (FIM) portugueses reforçaram a aposta na bolsa nacional em Janeiro, elevando o montante que aplicam em acções portuguesas para 245,2 milhões de euros.

 

O aumento face a Dezembro foi de 5,7% e traduziu-se num reforço da aposta nas acções da Sonae e da Nos, que ocupam os dois primeiros lugares no "raking" das cotadas preferidas dos FIM, segundo os dados da CMVM.

 

Em acções da empresa liderada por Paulo Azevedo os FIM tinham investido 26,3 milhões de euros em Janeiro, um aumento de 9% que elevou o peso da Sonae SGPS no total investido em acções portuguesas para 10,7%.

 

Na Nos o aumento do investimento foi de 7% para 22,3 milhões de euros, com os FIM a aplicaram agora 9,1% do investimento em acções portuguesas na empresa liderada por Miguel Almeida.

 

O BCP surge em terceiro lugar no "raking" das preferidas dos fundos, apesar do investimento ter recuado 2,1% para 21,8 milhões de euros. CTT, Galp e Portucel também surgem no "top ten", tendo-se destacado pela variação mensal do investimento com dois dígitos. Em sentido inverso está o BPI, com o investimento dos FIM no banco liderado por Fernando Ulrich a recuar 18% no mês em que o banco sofreu um forte impacto devido às novas regras de contabilização da sua exposição a Angola.

 

O reforço da aposta dos FIM no mercado accionista foi ainda mais forte fora de Portugal, pois o valor aplicado em acções de emitentes estrangeiros aumentou 6% em Janeiro para 973,5 milhões de euros.

 

Os dados publicados esta quarta-feira pela CMVM mostram que na dívida pública nacional o montante aplicado subiu 28,3% para 294,6 milhões de euros, enquanto na dívida pública estrangeira desceu 7,6% para 891,8 milhões.

 

A Total Efina é a acção estrangeira preferida dos FIM portugueses (13,3 milhões de euros), enquanto fora da UE a Apple é a maior aposta (12,8 milhões de euros).

 

Analisando geograficamente, Portugal foi o segundo destino de investimento dos FIM em Janeiro, com uma subida de 5,2% para 919,1 milhões de euros, atrás do Luxemburgo que absorveu 18,1% das aplicações totais dos fundos de investimento.

Ver comentários
Saber mais Sonae BCP Galp Portucel BPI fundos
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio