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Zuckerberg e Bezos desfazem-se de milhares de ações das suas empresas

Com as tecnológicas em alta nos mercados financeiros, os líderes aproveitam para vender ações. Analistas acreditam que o boom pode estar perto do fim.

O fundador do Facebook tem um património de 46,1 mil milhões de dólares. Mark Zuckerberg ganhou 11,6 mil milhões de dólares, em 2015, e ocupa a oitava posição no 'ranking' das fortunas mundiais.
24 de Março de 2024 às 19:33
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O recente boom em bolsa das empresas tecnológicas está a levar muitos líderes e trabalhadores do setor a desfazerem-se das ações das suas empresas. Segundo o Financial Times, a tendência está em máximos desde 2021 e, no leque de players do mercado, estão nomes como Mark Zuckerberg, Peter Thiel e Jeff Bezos.

Zuckerberg tem um vasto historial de venda de ações da Meta, casa-mãe do Facebook e do Instagram. Contudo, terá intensificado a colocação de títulos no mercado este ano, à medida que a cotação da gigante tech foi aumentando. 

No início de fevereiro, vendeu 291 mil ações por 135 milhões de dólares, naquela que foi a sua primeira venda de grande porte desde novembro de 2021. Ainda assim, Zuckerberg mantém-se como o principal acionista da Meta, com 13,5% das ações em circulação.

Já Jeff Bezos, da Amazon, pôs à venda, também em fevereiro, 50 milhões de ações, num valor total de 8,5 mil milhões de dólares. Por sua vez, Andy Jassy, presidente executivo da empresa, vendeu 21,1 milhões de dólares em ações desde o ínicio, um valor que se aproxima dos 23,6 milhões dólares que tinha vendido no total dos anos de 2023 e 2022.

Por último, Peter Thiel desfez-se netse mês de 175 milhões de dólares em ações da Palantir, grupo de análise de dados que fundou. Foi a sua maior venda de ações da empresa desde fevereiro de 2021, quando colocou no mercado 504,8 milhões de dólares em títulos.

"As vendas de grandes quantidades de ações por executivos de alto nível nunca são um bom sinal", sublinha Charles Elson, da Universidade de Delaware. "Ssignifica que eles encontraram um lugar melhor para plantar os seus ativos do que os negócios que dirigem."

Os analistas acreditam que o boom do setor tecnológico, à boleia do entusiasmo causado pela ascensão da inteligência artificial generativa, está prestes a diminuir.
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