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«Warrants» sobre Nasdaq concentram 58% do volume de transacções

Os «warrants» sobre o Nasdaq 100 asseguraram a maior fatia do volume de transacções destes produtos financeiros em Portugal, no primeiro semestre deste ano, sendo responsáveis por 58% do volume...

24 de Julho de 2001 às 16:30
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Os «warrants» sobre o Nasdaq 100 asseguraram a maior fatia do volume de transacções destes produtos financeiros em Portugal, no primeiro semestre deste ano, sendo responsáveis por 58% do volume transaccionado, adiantou a Societé Generale (SG).

«O índice Nasdaq 100 foi claramente o activo subjacente mais transaccionado durante os primeiros seis meses» de 2001, representanto cerca de 58,33% dos volumes transaccionados em Portugal, afirmou a SG, num estudo denominado «”Warrants” Focus».

No entanto, a mesma fonte sublinhou que o peso deste activo «tem vindo a diminuir substancialmente», uma evolução que se explica pelo aumento da diversidade dos activos existentes e pelas quedas acumuladas pelo índice tecnológico norte-americano desde o início do ano.

Desde Janeiro de 2001, o Nasdaq [CCMP] já recuou 19,3%, agravando as perdas superiores a 38% sofridas no total do ano 2000.

Os «warrants» são instrumentos financeiros que fornecem aos seus proprietários a opção, mas não a obrigação, de adquirir ou alienar um determinado activo, numa data e a um preço pré-determinados.

Os «warrants» podem ser de dois tipos, nomeadamente «put» ou «call», com os primeiros a permitirem a opção vender um certo activo, enquanto os segundos conferem aos seus detentores o direito de efectuar a compra do mesmo.

Acções nacionais representam 21% do volume transaccionado

Os «warrants» sobre acções nacionais asseguraram a segunda posição ao nível dos volumes totais negociados entre Janeiro e Junho, representando cerca de 21% do mercado, segundo a SG.

Os «warrants» sobre a Portugal Telecom (PT) [PLTM] foram os que asseguraram maior volume de transacções dentro deste segmento, com uma fatia de 11,01%, seguidos dos «warrants» relativos à Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], com 3,19%.

Os «warrants» admitidos à cotação no mercado nacional totalizavam 174 em Junho, sendo correspondentes a 27 activos subjacentes.

Volume de negócios atinge 70 milhões em Junho

O volume de negócios total dos «warrants» em Portugal ascendeu a cerca de 70 milhões de euros (14,03 milhões de contos) em Junho, depois de ter atingido os 120 milhões de euros (24,06 milhões de contos) no mês anterior.

O mês de Maio foi o único desde Janeiro deste ano em que o volume de transacções de «warrants» registou um aumento mensal, tendência que viria a inverter-se novamente em Junho.

«Call warrants» representam 62% do total

Os «call warrants» forma responsáveis, ao longo do primeiro semestre deste ano, por 62% do volume de transacções deste tipo de activos em Portugal, representando quase 72% dos «warrants» emitidos no nosso país.

Segundo a SG, «a participação dos “puts” no volume efectuado cresceu exponencialmente face a 2000», para os 38%, uma quota de mercado considerada «bastante elevada quando comparada com outros mercados internacionais».

Para os próximos seis meses, a SG prevê que «continuaremos a assistir a um aumento da diversidade de activos subjacentes», sublinhando que a evolução deste mercado estará dependente do comportamento dos índices accionistas internacionais.

A mesma fonte sublinhou que a evolução das negociações para a fusão entre a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) e a plataforma bolsista pan-europeia Euronext, que deverá concretizar-se no início de 2002, poderá «ter um papel fulcral na retoma de confiança dos investidores no mercado accionista nacional».

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