O volume de negócios do mercado de «warrants» em Portugal ascendeu aos 650 milhões de euros em 2001, com o volume dos títulos emitidos pela Société Générale a representarem 48% do total, revelou Nilda Raposeiro, responsável pelo «marketing» de «warrants» do banco francês em Portugal.

No final de Dezembro de 2001 estavam admitidos à cotação na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) um total de 255 «warrants», dos quais 140 foram emitidos por aquela instituição financeira.

Para 2002, a Société Générale «prevê o lançamento de novos produtos e serviços, com vista ao alargamento e melhoria dos serviços prestados aos seus clientes», afirmou a mesma responsável em conferência de imprensa.

Para tal, a Société Générale conta emitir, até ao final do primeiro trimestre deste ano, um novo produto de derivados no mercado português, denominado de certificados e que terão índices ou cabazes como activos subjacentes.

Segundo Nilda Raposeiro, «os certificados poderão replicar sobre activos e, uma vez que não existe grau de alavancagem, como acontece com os «warrants», permitirão satisfazer as necessidades dos investidores com um perfil de risco diferente».

A Société Générale estima ainda introduzir um novo tipo de produto derivado, que terá índices como activos subjacentes, designados por «Exchange Trading Fund», ou ETFs. Aquela instituição financeira não avançou o prazo em que prevê lançar este novo tipo de instrumento financeiro.