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Wall Street aponta para quedas antes da abertura do mercado

Os futuros norte-americanos caíram depois de o maior ganho semanal desde Julho, ter levado o S&P 500 a negociar no valor mais elevado em mais de cinco anos, face aos resultados das cotadas.

14 de Setembro de 2009 às 12:46
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Os futuros norte-americanos caíram depois de o maior ganho semanal desde Julho, ter levado o S&P 500 a negociar no valor mais elevado em mais de cinco anos, face aos resultados das cotadas.

Os futuros do S&P 500 com maturidade em Setembro perdem 0,78% para 1.029,20 pontos e os do Nasdaq recuam 0,85% para 1.669,25 pontos. Já os do Dow Jones Industrial Average descem 0,60% para 9.534 pontos.

“Com os investidores a aumentarem as suas expectativas, torna-se mais difícil ultrapassá-las”, disse o gestor de fundos da Ashburton, Tristan Hanson, cuja equipa reduziu, este mês, a exposição ao mercado accionista, essencialmente, vendendo acções asiáticas. “Não acreditamos que o mercado vá ser dominado pelos ursos, ainda estamos optimistas numa perspectiva de 12 meses, é apenas uma precaução de curto-prazo”

As subidas recentes levaram o índice de referência para os Estados Unidos a negociar ao preço de 19,3 vezes os resultados apresentados pelas cotadas que o constituem, o valor mais elevado desde Junho de 2004, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A retoma da economia pode ser a mais lenta desde a Segunda Guerra Mundial, a que mais tempo levou a recuperar o terreno perdido durante a recessão, mesmo que se verifiquem as previsões mais optimistas dos economistas.

A crise foi tão profunda, que mesmo que se verifique o cenário de crescimento trimestral médio de 3,5%, previsto pelo economista-chefe do JPMorgan Chase, Bruce Kasman, a produção da economia não regressará ao pico anterior à crise de 13,42 biliões de dólares, segundo diz a Bloomberg que cita o economista.

Este aspecto contrasta com as dez últimas recuperações, em que o produto interno bruto, norte-americano, voltou ao seu nível anterior nos doze meses que se seguiram à crise.

A Alcoa, maior produtor de alumínio dos Estados Unidos, desce 2,5% para 12,66 dólares. As acções foram classificadas como “underweight” numa nova cobertura iniciada pelos analistas do HSBC, que dizem que as acções parecem caras relativamente à avaliação que o banco tem para o preço do alumínio, segundo a Bloomberg. As acções da Alcoa sobem 149% desde 6 de Março.

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