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Wall Street paira perto de máximos com acordo entre EUA e China à porta
A expectativa de que Donald Trump abdique da imposição de tarifas sobre bens importados da China no valor de 112 milhões de dólares pode significar um entendimento entre ambos. Os três maiores índices de Wall Street seguem em alta.
Wall Street acordou nesta terça-feira, dia 05 de novembro de 2019, a negociar em alta, com a perspetiva de que EUA e China possam selar a primeira fase de um acordo em breve. O Dow Jones avança 0,08% para 27.485,48 pontos, o Standard & Poor’s 500 ganha 0,05% para 3.079,49 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,11% para 8.442,59 pontos.
O Financial Times noticiou hoje que o presidente dos EUA, Donald Trump, estaria disposto a abrir mão das tarifas de cerca de 110 mil milhões de dólares que entraram em vigor em setembro.
No entanto, representantes de Pequim disseram que Xi Jinping, presidente chinês, só visitaria Washington para selar a primeira fase do acordo se Trump voltasse atrás com a imposição de tarifas sobre bens no valor de 360 mil milhões de dólares em importações de produtos "made in China".
A juntar aos 110 mil milhões de dólares de setembro, Xi quer que Trump reduza ainda as tarifas de 25% aplicadas a produtos cujas importações ascendem a cerca de 250 mil milhões de dólares e que começaram a ser impostas no ano passado.
A hipótese desta primeira fase do acordo parcial ficar selada ainda este mês está a levar os mercados a máximos. Depois de ontem, os três principais índices do país terem atingido máximos históricos, hoje aproximam-se novamente disso.
O otimismo na relação entre as duas maiores economias do mundo, a temporada de resultados trimestrais acima do previsto pelo mercado e o relatório do emprego de outubro forte levaram a um forte início de novembro em Wall Street.
Hoje, a divulgação dos dados sobre o setor dos serviços vai também prender a atenção dos investidores. Espera-se que o relatório mostre uma leitura de 53,5 pontos em outubro, o que representa uma melhoria face aos 52,6 pontos em setembro.
As ações da Xerox Holdings sobem 5,3% depois da empresa ter anunciado que vendeu a sua participação de 25% na Fuji Xerox à japonesa Fujifilm por 2,3 mil milhões de dólares, pondo fim a uma aliança de 57 anos.
(Notícia atualizada às 14:45)