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Wall Street não resiste à maior queda de sempre do PIB e abre em queda

Os maiores índices dos Estados Unidos não ficaram imunes à contração histórica do PIB do país no segundo trimestre e iniciaram a sessão de hoje com o "pé esquerdo". Pedidos de subsídio de desemprego ultrapassam 1 milhão pela 19ª semana consecutiva.

30 de Julho de 2020 às 15:02
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Os três maiores índices de Wall Street abriram a sessão desta quinta-feira em queda, com os investidores a assimilarem a contração históricA da economia do país e os dados relativos ao emprego, ambos divulgados há alguns minutos, em dia de apresentação de resultados de parte do clã das "Big Tech".  

Por esta altura, o Dow Jones cai 0,61% para os 26.539,57 pontos e o S&P 500 recua 1,24% para os 3.258,44 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,35% para os 10.542,94 pontos. 

De acordo com a primeira estimativa do governo norte-americano, a queda do PIB (produto interno bruto) foi de 32,9% no segundo trimestre deste ano, a um ritmo anual. Apesar da descida inédita, os economistas esperavam ainda pior, apontando para uma contração de 34,5%.

Com grande parte dos norte-americanos confinados em casa durante o segundo trimestre, o consumo privado registou uma quebra de 34,6%, o que também representa uma descida recorde.



Para além dos dados sobre o crescimento da economia, foram também divulgados os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, que mostraram uma subida pela segunda semana consecutiva para um total de 1,434 milhões, de acordo com os números do Departamento do Trabalho. 

Foi a décima nona semana consecutiva em que mais de 1 milhão de norte-americanos requereu subsídio de desemprego, depois de ter caído por 15 semanas seguidas, antes da pandemia. 

Os pedidos de subsídio contínuos - que são definidos pelos requerimentos em pelo menos duas semanas consecutivas - subiram 867 mil para os 17,018 milhões na semana terminada em 18 de julho, uma vez que os dados deste segmento estão sempre uma semana atrasados. 



Com a atual queda, o S&P 500 está agora a 4% dos máximos históricos atingidos em 19 de fevereiro deste ano, tendo na semana passada diminuído essa diferença para 3%. 

Hoje, os investidores estão a acumular as notícias vindas da reunião de política monetária de ontem por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos. Jerome Powell, líder da instituição, manteve as taxas de juro em mínimos históricos, no intervalo de entre 0% e 0,25% mas abriu a porta a novos estímulos posteriores, caso a economia se continuasse a degradar.

O foco está ainda na temporada de resultados, num dia em que as gigantes Apple, Amazon, Alphabet e Facebook apresentam números após o fecho de sessão, um dia depois de os seus líderes terem estado no Congresso norte-americano, a responder a várias perguntas sobre os direitos concorrenciais.

As quatro empresas estão avaliadas em 5 biliões de dólares e representam um quinto de todo o S&P 500. 
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